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Estado de Minas

PEC do teto dos gastos '� estupidez', diz Ciro na Inglaterra


postado em 27/03/2018 12:54

Falmer, Inglaterra, 27 - O Brasil est� parado, sofrendo sequelas da paralisia econ�mica e proibido de crescer por tr�s raz�es, na avalia��o do pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica pelo PDT, Ciro Gomes. A primeira, segundo ele, � que houve uma explos�o do endividamento das fam�lias e das empresas. "H� um n�vel in�dito de inadimpl�ncia do setor privado. O mercado n�o resolve, nunca houve essa capacidade", defendeu, durante palestra na Universidade de Sussex, em Falmer, a cerca de 70 quil�metros ao Sul de Londres, organizada pelo Sussex Brazil Group.

Nesse contexto, Ciro comentou que h� uma alta concentra��o banc�ria no Pa�s, dividida entre apenas cinco bancos: tr�s privados (Santander, Bradesco e Ita�) e dois p�blicos (Banco do Brasil e Caixa), respons�veis por 83% da movimenta��o das opera��es financeiras.

O segundo ponto, de acordo com Ciro, � que h� um colapso fiscal no Pa�s "sem precedentes". O custeio, portanto, est� comprometido, segundo ele, por causa "do que o golpe imp�s", referindo-se � aprova��o da aprova��o da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) no governo de Michel Temer, que coloca um teto para o crescimento dos gastos p�blicos pelos pr�ximos 20 anos. "A PEC (do teto dos gastos) � estupidez e vamos come�ar a assistir a selvagerias", disse, argumentando que n�o houve debate sobre o tema com a popula��o e que milh�es de pessoas ficar�o sem escola por causa disso no futuro.

O terceiro tema apontado pelo candidato � o que chamou de matriz de consumo que gera desequil�brios na conta corrente. Para ele, foram produzidos no Pa�s em alguns per�odos ciclos de consumo que geraram felicidade para a popula��o, mas que foram inconsistentes.

Ciro salienta que, o Brasil n�o produz, mas � consumidor de produtos e servi�os de �ltima gera��o, seja na �rea de tecnologia ou da ind�stria qu�mica ou farmac�utica, por exemplo. Isso, argumenta, leva a um impacto sobre c�mbio.

"Eu vi um truque sendo feito, e nem quero duvidar da boa f�", disse, salientando a escolha de alguns governantes pelo trip� macroecon�mico, de c�mbio flutuante, meta de infla��o e melhora fiscal. "Neste ponto, o crescimento econ�mico se torna um efeito colateral, se poss�vel", observou. Ele disse tamb�m durante a palestra que n�o v� a iniciativa privada como uma abomina��o, mas que � preciso entender que n�o d� para remendar o sistema.

Sobre a ex-presidente Dilma Rousseff, Ciro Gomes diz que n�o faz bom ju�zo do seu governo, mas acredita que ela � uma pessoa honrada.

(C�lia Froufe, enviada especial)


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