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Estado de Minas

Justi�a decreta pris�o de professores e servidores da Educa��o no Distrito Federal

Eles s�o acusados de terem comprado o gabarito do concurso p�blico e conseguido a aprova��o para os cargos a que concorreram


postado em 28/03/2018 08:10 / atualizado em 28/03/2018 15:40

Um grupo de professores e servidores da Educa��o no Distrito Federal tiveram a pris�o tempor�ria decretada por fraude em concurso p�blico.

A informa��o � do blog CB.Poder, do Correio Braziliense.

Leia, aqui, a �ntegra do post:


A Justi�a do Distrito Federal decretou a pris�o tempor�ria de seis professores e cinco servidores da �rea de educa��o convocados em janeiro pelo Governo do Distrito Federal, depois de serem aprovados em concurso p�blico promovido em 2016 pelo Cebraspe. Esta � a terceira etapa da Opera��o Panoptes, denominada Magister, deflagrada nesta manh� (28/03), que apura fraude em sele��es para cargos na administra��o p�blica.

Al�m do cumprimento de 11 mandados de pris�o, os policiais civis v�o executar 12 de busca e apreens�o. A investiga��o est� a cargo da Divis�o de Combate ao Crime Organizado (Draco) da Coordena��o de Combate ao Crime Organizado, contra a Administra��o P�blica e contra a Ordem Tribut�ria (CECOR) da Pol�cia Civil. A suspeita � de que os alvos tenham comprado, por meio de pagamentos � organiza��o criminosa que seria liderada por H�lio Garcia Ortiz, o gabarito das provas do concurso da Secretaria de Educa��o, conclu�do em 2016.

Segundo a investiga��o,  os suspeitos foram aprovados nas primeiras coloca��es do concurso gra�as ao pagamento � M�fia de Ortiz. Pela participa��o no esquema, ingressaram na rede p�blica de ensino do DF e v�o dar aulas para estudantes de v�rias faixas et�rias.

Para comprar a vaga, os  suspeitos contaram com um agente infiltrado no Cebraspe, Ricardo Silva do Nascimento, ex-funcion�rio da entidade, que preenchia as provas com o gabarito correto dentro da banca examinadora.

Como nas etapas anteriores da Opera��o Panoptes, a Magister foi autorizada pela Vara Criminal e Tribunal do J�ri de �guas Claras.

 

MEM�RIA


As investiga��es sobre a M�fia dos Concursos tiveram in�cio com a Opera��o Galileu, deflagrada em 2005, pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DECO), que j� apontava a participa��o e lideran�a de H�lio Ortiz. No ano passado, uma investiga��o da Pol�cia Civil detectou que, 12 anos depois, Ortiz continuava ativo e atuando em fraudes em concursos no DF e em outras unidades da federa��o. Foi deflagrada, assim, a Opera��o Panoptes, que est� hoje na terceira fase.

Desde 2005, esta � a primeira vez que os benefici�rios da fraude, que pagaram para obter uma vaga em concurso, s�o presos. Isso ocorreu tamb�m na Opera��o Galileu. Eles foram denunciados ao lado dos operadores do esquema, mas a legisla��o da �poca n�o previa a tipicidade penal para enquadrar quem paga para quem paga para entrar no servi�o p�blico por meio de fraude. Hoje isso j� � poss�vel.

Na opera��o Panoptes, tudo come�ou com um tentativa de fraude no concurso do Corpo de Bombeiros do DF. A Policia Civil descobriu o modus operandi da organiza��o criminosa. Os investigadores apontaram evid�ncias de que Ortiz e seu grupo fraudaram v�rios concursos do DF e de �rg�os p�blicos vinculados � administra��o federal, como o Superior Tribunal de Justi�a (STJ), Instituto Nacional de Coloniza��o e Reforma Agr�ria (INCRA), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama), al�m de vestibulares, principalmente para o curso de medicina.


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