
Bras�lia - O presidente Michel Temer divulgou h� pouco nota em que afirma ser v�tima de uma trama para impedir sua candidatura � reelei��o e nega que a empresa Rodrimar, da qual � suspeito de receber propina, tenha sido beneficiada com a edi��o do chamado Decreto dos Portos, no ano passado. Segundo o comunicado da Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia, "todas as �reas da Rodrimar ser�o relicitadas".
"A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de tal investiga��o pelo ent�o procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot. O fato � que a Rodrimar n�o se encaixa neste par�grafo, neste artigo, no todo do decreto ou na sua interpreta��o, por mais ampla que se queira, conforme despacho do Minist�rio dos Transportes: "Conclui-se que as disposi��es do decreto n�mero 9048/17 n�o se aplicam aos contratos da empresa Rodrimar S/A".
O presidente afirma, no texto, que os investigadores n�o t�m "fatos reais a investigar" e "tentam criar narrativas que gerem novas acusa��es". "Buscam inqu�ritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e j� renegados formalmente � justi�a", afirma o texto.
O Planalto tamb�m citou a pr�-candidatura de Temer � reelei��o como argumento para o que chama de "tentativa de destruir a reputa��o" do presidente. O governo diz que "o atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o presidente da vida p�blica". "Bastou a simples men��o a poss�vel candidatura para que for�as obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes. No Brasil do s�culo XXI, alguns querem impedir candidatura."
A Presid�ncia tamb�m criticou, sem citar nomes, as pris�es tempor�rias decretadas contras tr�s aliados do emedebista: o advogado e ex-assessor Jos� Yunes, o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi e o ex-coordenador de campanhas eleitoras Jo�o Baptista Lima Filho, coronel da reserva da Pol�cia Militar de S�o Paulo.
"Usam m�todos totalit�rios, com cerceamento dos direitos mais b�sicos para obter, for�adamente, testemunhos que possam ser usados em pe�as de acusa��o", diz o comunicado.
Leia a �ntegra da nota oficial:
"Nota oficial"
O decreto dos portos, sob o qual est� amparada a investiga��o sobre supostos benef�cios � empresa Rodrimar, diz literalmente em seu Artigo 47-A, § 3º:
"O disposto neste artigo n�o se aplica aos contratos firmados antes da vig�ncia da Lei 8.830, de 25 de fevereiro de 1993".
A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de tal investiga��o pelo ent�o procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot. O fato � que a Rodrimar n�o se encaixa neste par�grafo, neste artigo, no todo do decreto ou na sua interpreta��o, por mais ampla que se queira, conforme despacho do Minist�rio dos Transportes: "Conclui-se que as disposi��es do decreto n�mero 9048/17 n�o se aplicam aos contratos da empresa Rodrimar S/A".
Tal decreto nasceu ap�s cria��o de grupo de trabalho pelo Minist�rio dos Transportes que realizou amplo e p�blico debate, em reuni�es que ocorreram entre setembro de 2016 e maio de 2017. Todas as �reas da Rodrimar ser�o relicitadas.
Sem ter fatos reais a investigar, autoridades tentam criar narrativas que gerem novas acusa��es. Buscam inqu�ritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e j� renegados formalmente � justi�a, e mais uma vez em entrevista � revista Veja deste final de semana.
Tentam mais uma vez destruir a reputa��o do presidente Michel Temer. Usam m�todos totalit�rios, com cerceamento dos direitos mais b�sicos para obter, for�adamente, testemunhos que possam ser usados em pe�as de acusa��o. Repetem o enredo de 2017, quando ofereceram os maiores benef�cios aos irm�os Batista para criar falsa acusa��o que envolvesse o presidente. N�o conseguiram e repetem a trama, que, no passado, pareceu trag�dia, agora soa a farsa.
O atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o presidente da vida p�blica, impedi-lo de continuar a prestar relevantes servi�os ao pa�s, como ele fez ao superar a mais forte recess�o econ�mica da hist�ria brasileira. Bastou a simples men��o a poss�vel candidatura para que for�as obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes. No Brasil do s�culo XXI, alguns querem impedir candidatura. Busca-se impedir ao povo a livre escolha. Reinterpreta-se a Constitui��o, as leis e os decretos ao sabor do momento. V�-se crimes em atos de absoluto respeito �s leis e total obedi�ncia aos princ�pios democr�ticos.
Secretaria Especial de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica