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Estado de Minas

Lula admite a aliados que est� fora das elei��es

A dire��o nacional do PT se re�ne na manh� desta quinta-feira, 5, para tra�ar as estrat�gias daqui para a frente


postado em 05/04/2018 07:54 / atualizado em 05/04/2018 08:06

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(foto: MIGUEL SCHINCARIOL)
Ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (foto: MIGUEL SCHINCARIOL)

S�o Paulo - Pouco depois do voto decisivo da ministra Rosa Weber o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva comentou, resignado, com um grupo restrito de pessoas que acompanhavam com ele o julgamento de seu pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), que "n�o iam dar o golpe para me deixarem ser candidato".

A frase foi interpretada por dirigentes e lideran�as petistas como uma admiss�o de que est� fora da disputa eleitoral, embora o PT publicamente insista em manter o discurso sobre a manuten��o da candidatura de Lula � Presid�ncia, mesmo que o ex-presidente v� para a cadeia. "Isso foi para tentar tirar o Lula da elei��o, mas podemos registrar a candidatura dele, mesmo preso. Acredito que Lula vai ficar pouco tempo na pris�o", afirmou o deputado estadual Jos� Am�rico Dias (PT).

Enquanto isso, petistas come�aram a postar nas redes sociais a hashtag #LulaValeALuta. O objetivo � evitar que o des�nimo com a derrota no STF contamine a milit�ncia e o eleitorado do petista.

O abatimento tomou conta das cerca de 500 pessoas que lotavam o sal�o principal do Sindicato dos Metal�rgicos do ABC logo depois do voto de Rosa. Antes, a cada intervalo, os apoiadores de Lula dan�avam, faziam batucadas ou se manifestavam em defesa do petista. Depois, ficaram em sil�ncio durante v�rios minutos, at� que a organiza��o tocou nos alto-falantes a m�sica tema das caravanas de Lula. Muitos foram embora.

Segundo relatos, o clima tamb�m ficou pesado no segundo andar do sindicato, onde o petista passou o dia ao lado de apoiadores. Entre eles, estavam a presidente cassada, Dilma Rousseff, os governadores Wellington Dias (PI), Ti�o Vianna (AC) e Fernando Pimentel (MG), al�m do ex-prefeito de S�o Paulo Fernando Haddad.

Conforme pessoas que estavam no segundo andar, o clima descontra�do estimulado pelo pr�prio Lula durante todo o dia foi substitu�do pela tens�o � medida em que Rosa proferia seu intrincado voto.

At� ent�o, Lula tentava demonstrar tranquilidade. Posou para fotos, recebeu ex-colegas da dire��o do sindicato na d�cada de 1970, contou hist�rias sobre as greves de 1978, 1979 e 1980, elogiou o gola�o de Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, e demonstrou otimismo ao dizer que o Corinthians vai vencer o Palmeiras por 2 a 0 na final do Campeonato Paulista.

O petista passou a maior parte do tempo em uma sala reservada, sem TV, ao lado de Dilma e aliados mais pr�ximos. Ele era informado sobre o andamento do julgamento por assessores. Nos poucos momentos em que esteve na frente do aparelho de TV, n�o prestou aten��o. "N�o vou acompanhar isso a�", disse.

A dire��o nacional do PT se re�ne na manh� desta quinta-feira, 5, para tra�ar as estrat�gias daqui para a frente. � tarde, a c�pula do partido em S�o Paulo tamb�m deve se encontrar para definir uma manifesta��o na cidade. A ideia � denunciar supostas arbitrariedades no processo que condenou Lula e mostrar que o ex-presidente sofreu um julgamento pol�tico.


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