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Estado de Minas

Depois de muita negocia��o, Lula se entrega � Pol�cia Federal

Ex-presidente deixou o Sindicato dos Metal�rgicos do ABC e atravessou a multid�o de militantes a p� e entrou em um galp�o, do outro lado da rua, e se entregou oficialmente


postado em 07/04/2018 18:54 / atualizado em 07/04/2018 19:58

(foto: WERTHER SANTANA/ESTADAO CONTEUDO )
(foto: WERTHER SANTANA/ESTADAO CONTEUDO )

O ex-presidente Lula se entregou a Pol�cia Federal (PF)  na noite deste s�bado, em S�o Bernardo do Campo (SP), ap�s seis horas do comic�o em que afirmou que se entregaria. A pris�o ocorre cerca de 26 horas depois do final do prazo estipulado pelo juiz S�rgio Moro em despacho dessa quinta-feira, em que ficou determinada a reclus�o do petista.

A sa�da de Lula do pr�dio do Sindicato dos Metal�rgicos do ABC ocorreu ap�s muita negocia��o de l�deres partid�rios com militantes, que impediram a sa�da dele na primeira vez que tentou deixar o local.

Lula s� conseguiu sair do pr�dio �s 18h43, quando, andando, atravessou a multid�o de militantes e entrou no galp�o onde as viaturas da Pol�cia Federal estavam estacionadas, quase 26 horas ap�s o prazo dado inicialmente por Moro.

Desde que ficou sabendo da expedi��o do mandado de pris�o na tarde de quinta-feira, o petista saiu da sede do Instituto Lula e se dirigiu para o Sindicato dos Metal�rgicos, em S�o Jos� dos Campos, onde passou os �ltimos dois e ficou at� o momento em que saiu para participar da missa em homenagem ao anivers�rio da ex-primeira-dama, Marisa Let�cia.

Durante a noite, Lula recebeu o apoio de autoridades e correligion�rios que se revezaram na companhia do petista. Entre eles, estava a ex-presidente Dilma Rousseff, a senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, Guilherme Boulos e representantes de partidos da esquerda.

Na porta, uma multid�o de apoiadores se concentraram e passaram os dois �ltimos dias em vig�lia. No microfone de um carro de som, manifestantes e lideran�as se revezavam em discursos contra a pris�o e fazendo cr�ticas ao juiz S�rgio Moro.

Hoje mais cedo, em discurso contundente, Lula disse que era mais que um ser humano, mas “uma ideia” e que se o crime cometido por ele foi dar mais condi��es �s classes mais desfavorecidas, ele “continuaria sendo um criminoso”.

"N�o pararei porque n�o sou eu, sou mais que um ser humano. Eu sou uma ideia, uma ideia misturada com a ideia de voc�s. A morte de um combatente n�o para a revolu��o”, afirmou.

E chamou cada militante de Lula. “Somos Lula”, disse. A frase “Eu sou Lula” foi ecoada na plateia. Para Lula, ele foi condenado politicamente por ter tirado muitos da mis�ria. "Se eu cometi esse crime [de ter tirado brasileiros da mis�ria], vou continuar sendo criminoso nesse pa�s, porque vou fazer muito mais”, acrescentou.

A cela em que Lula vai cumprir a pena de 12 anos e um m�s de pris�o pelos crimes de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro j� est� preparada da Superintend�ncia da PF em Curitiba h� cerca de 15 dias. O local tem uma cama com colch�o, um arm�rio embutido, dois basculantes e um banheiro. A porta n�o tem grades e a seguran�a ser� feita 24 horas por dia por agentes da PF, que v�o se revezar no posto.


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