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Estado de Minas

Defesa de irm� de A�cio pede ao STF adiamento do julgamento


postado em 11/04/2018 14:36

Bras�lia, 11 - A defesa de Andrea Neves, irm� do senador A�cio Neves (PSDB-MG), pediu nesta quarta-feira, 11, ao Supremo Tribunal Federal (STF) o adiamento do julgamento marcado para a pr�xima ter�a-feira, 17, quando a Primeira Turma da Corte decidir� se aceita ou n�o a den�ncia contra ela, o senador A�cio Neves, seu primo Frederico Pacheco de Medeiros e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zez� Perrella (MDB-MG).

Todos negam irregularidades e foram denunciados pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) no �mbito mesmo inqu�rito, com base na dela��o de executivos da J&F. Se o pedido da defesa de Andr�a Neves for aceito pelo relator do caso, ministro Marco Aur�lio Mello, o julgamento do tucano tamb�m ser� adiado.

O advogado Marcelo Leonardo, respons�vel pela defesa de Andrea, alega que na mesma data e no mesmo hor�rio previsto para a discuss�o do recebimento ou n�o da den�ncia no STF, ele dever� fazer a sua sustenta��o oral no julgamento de um outro caso, na 6� Turma do Superior Tribunal de Justi�a (STJ).

"Este pedido tem suporte legal, por analogia, no disposto no artigo 265, ��1� e 2�, do CPP, que admite o pedido de adiamento de ato processual, quando o advogado est� impossibilitado de comparecer, desde que feito com anteced�ncia e comprovado o motivo", observa o advogado da irm� de A�cio.

"Registre-se que o julgamento no dia 24/04/18 (ora requerido), se dar� h� menos de 01 (um) ano dos pr�prios fatos narrados na den�ncia (fevereiro a maio de 2017), revelando-se, assim, a alta efici�ncia na tramita��o do inqu�rito sob a dire��o de V. Exa. e em seu gabinete", argumenta o advogado ao ministro Marco Aur�lio.

O caso � referente ao inqu�rito no qual o tucano � acusado dos crimes de corrup��o passiva e obstru��o da Justi�a. Entre as acusa��es est� a grava��o na qual o senador pede R$ 2 milh�es ao empres�rio Joesley Batista, um dos donos da J&F. O senador responde a nove inqu�ritos no Supremo, sendo cinco derivados das investiga��es da Odebrecht e dois ligados �s dela��es da JBS.

Tamb�m s�o acusados de corrup��o passiva nesse inqu�rito a irm� do senador, Frederico Pacheco de Medeiros e Mendherson Souza Lima.

Por meio de nota, a defesa de A�cio afirmou na �ltima ter�a-feira, 10, que o senador "vem demonstrando que ele foi v�tima de uma situa��o forjada, arquitetada por criminosos confessos" e que "buscavam firmar um acordo de dela��o premiada fant�stico". "As provas revelam que o empr�stimo pessoal feito ao senador n�o envolvia dinheiro p�blico ou, como reconheceu a pr�pria PGR, qualquer contrapartida. Assim, inexiste crime ou ilegalidade na conduta do senador A�cio", afirma o advogado Alberto Zacharias Toron.

(Rafael Moraes Moura e Amanda Pupo)


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