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Estado de Minas

PF cumpre mandados de pris�o de acusados de fraudes em fundos de pens�o

Os mandados est�o sendo cumpridos no Rio de Janeiro, em S�o Paulo e no Distrito Federal


postado em 12/04/2018 07:13 / atualizado em 12/04/2018 08:21

(foto: Divulgação)
(foto: Divulga��o)

A Pol�cia Federal deflagrou, na manh� desta quinta-feira (12), a opera��o Rizoma, mais um desdobramento da Lava-Jato no Rio de Janeiro, em S�o Paulo e no Distrito Federal. Cento e quarenta policiais cumprem  dez mandados de pris�o contra acusados de fraudar os fundos de pens�o dos Correios e do Servi�o Federal de Processamento de Dados (Serpro). Al�m dos mandados de pris�o, est�o sendo cumpridos 21 mandados de busca e apreens�o.

Entre os presos est� o empres�rio Arthur Pinheiro Machado, preso em S�o Paulo. Ele � apontado como operador do MDB e criador da Nova Bolsa. No Rio de Janeiro, os agentes prenderam o economista Marcelo Sereno, que � ligado ao PT. Sereno j� foi assessor especial do Minist�rio da Casa Civil durante o governo Lula, na �poca que Jos� Dirceu era ministro da Casa Civil.

Tamb�m � alvo da opera��o de hoje o lobista Milton Lyra, citado em opera��es anteriores como operador de pol�ticos.

A a��o, liderada pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF), investiga suspeitos de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina para gestores dos fundos de pens�o dos Correios (Postalis) e do Serpro, empresa p�blica de tecnologia da informa��o.

O MPF aponta que valores oriundos dos fundos de pens�o eram enviados para empresas no exterior gerenciadas por um operador financeiro brasileiro. As remessas, apesar de aparentemente regulares, referiam-se a opera��es comerciais e de presta��o de servi�os inexistentes.

Em seguida, os recursos seriam pulverizados em contas de doleiros tamb�m no exterior, que disponibilizavam os valores em esp�cie no Brasil para suposto pagamento de propina.

Buscas foram feitas tamb�m na casa do empres�rio Milton Lyra, em Bras�lia. Agentes da PF deixaram a resid�ncia com objetos apreendidos. Lyra aparece em v�rias investiga��es, com diversas liga��es ao MDB no Senado. Tamb�m foi citado diversas vezes em dela��es, como a do ex-diretor de Rela��es Institucionais da Hypermarcas (hoje Hypera Pharma), Nelson Jos� de Mello e contra ele h� v�rios inqu�ritos abertos no  Supremo Tribunal Federal (STF).

Nome da opera��o


O nome da opera��o, Rizoma, faz uma alus�o a como a corrup��o atinge os diversos setores. Assim como a esp�cie de caule que se ramifica sob a terra, a investiga��o mostra como o processo de lavagem de dinheiro se entrela�a entre as empresas investigadas.

A chamada Opera��o Rizoma, que conta tamb�m com a participa��o do Minist�rio P�blico Federal, investiga os crimes de lavagem de dinheiro, evas�o de divisas e corrup��o, por meio de investimentos malsucedidos que geraram preju�zos aos fundos de pens�o Postalis, dos Correios, e Serpros, do Serpro.

De acordo com a Pol�cia Federal (PF), valores oriundos dos fundos de pens�o eram enviados para empresas no exterior, gerenciadas por um operador financeiro brasileiro. As remessas, apesar de aparentemente regulares, referiam-se a opera��es comerciais e de presta��o de servi�os inexistentes.

Ainda segundo a PF, depois de receber os recursos desviados, o operador financeiro pulverizava o dinheiro em contas de doleiros tamb�m no exterior, que disponibilizavam os valores em esp�cie no Brasil para suposto pagamento de propina.

Segundo a Pol�cia Federal, o nome da opera��o, Rizoma, na bot�nica, refere-se a uma esp�cie de caule que se ramifica sob a terra, numa refer�ncia “ao processo de lavagem de dinheiro e ao entrela�amento existente entre as empresas investigadas”. (Com ag�ncias)


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