(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Promotor do caso de Alckmin foi assessor de ex-secret�rio do tucano

Luiz Henrique Dal Poz foi chefe de gabinete do secret�rio de Justi�a do governo Alckmin, M�rcio Elias Rosa


postado em 13/04/2018 08:18 / atualizado em 13/04/2018 08:49

Ex-governador Geraldo Alckmin(foto: Marcos Vieira/E.M/D.A Press)
Ex-governador Geraldo Alckmin (foto: Marcos Vieira/E.M/D.A Press)

S�o Paulo - O inqu�rito que investiga o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) por suspeita de caixa 2 nas campanhas de 2010 e 2014 ser� remetido ao promotor da 1.ª zona eleitoral de S�o Paulo Luiz Henrique Dal Poz, conhecido por ter atuado na pris�o e condena��o do ex-m�dico Roger Abdelmassih por 52 estupros.

Designado promotor eleitoral at� 2019, Dal Poz � titular da Promotoria de Repress�o � Sonega��o Fiscal e j� foi chefe de gabinete do secret�rio de Justi�a do governo Alckmin, M�rcio Elias Rosa, quando este era procurador-geral de Justi�a, chefe do Minist�rio P�blico Estadual (MPE), entre 2012 e 2016.

Dal Poz herdar� o inqu�rito aberto em novembro do ano passado contra Alckmin no Superior Tribunal de Justi�a (STJ) por decis�o da ministra Nancy Andrighi, que acolheu na quarta-feira, 11, um pedido do vice-procurador-geral da Rep�blica, Luciano Mariz Maia, e tirou a investiga��o das m�os da for�a-tarefa da Lava-Jato.

Segundo ele, as dela��es feitas por tr�s executivos da Odebrecht de pagamentos de R$ 10,7 milh�es a Alckmin por meio de um cunhado do ex-governador e do tesoureiro da campanha "indicavam suposta pr�tica de crime eleitoral". A medida foi tomada depois que Alckmin perdeu o foro privilegiado por ter renunciado ao mandato de governador do Estado para disputar a Presid�ncia.

Procuradores da Lava-Jato em S�o Paulo haviam pedido a Maia que remetesse "o mais r�pido poss�vel" o inqu�rito sobre Alckmin para a primeira inst�ncia com o argumento de que o processo poderia auxiliar outras apura��es. Agora, a investiga��o passa a ter car�ter de crime eleitoral e n�o mais de crime comum.

Dal Poz disse que vai analisar o inqu�rito para saber se a compet�ncia � mesmo da Justi�a eleitoral e afirmou n�o ver problema em ter trabalhado com o secret�rio de Alckmin. "N�o vejo nenhuma rela��o que poderia me colocar numa condi��o de impedimento ou suspei��o".

Se os procuradores da for�a-tarefa Lava-Jato de S�o Paulo tiverem informa��es que possam levar adiante investiga��o sobre atos de corrup��o ou outro crime praticados, "nada os impede de iniciar uma apura��o criminal sobre os fatos", informou a Secretaria de Comunica��o da Procuradoria-Geral da Rep�blica.

"Os procuradores tamb�m podem solicitar o compartilhamento de informa��es junto � Justi�a Eleitoral, para onde o inqu�rito foi encaminhado por decis�o do STJ", diz nota da PGR.

Segundo Dal Poz, o inqu�rito pode ser remetido � segunda inst�ncia eleitoral porque entre os investigados est� o secret�rio de Desenvolvimento Econ�mico, Marcos Monteiro, tesoureiro da campanha de 2014 e que foi mantido no governo por Fran�a.

Na esfera c�vel, a Promotoria do Patrim�nio P�blico da capital tamb�m instaurou uma apura��o preliminar para investigar poss�vel improbidade administrativa cometida por Alckmin com base nas mesmas den�ncias da Odebrecht.

O promotor do caso, Ot�vio Garcia, j� solicitou ao procurador-geral Gianpaolo Smanio informa��es sobre apura��es em andamento contra Alckmin, que at� renunciar ao cargo, no dia 6, s� poderia ser investigado pelo chefe do MPE.

Em nota, Alckmin disse que "desconhece o procedimento" e que "est� � disposi��o para prestar quaisquer esclarecimentos".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)