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Estado de Minas

Bolsonaro cancela agenda e evita falar com venezuelanos

Pr�-candidato � Presid�ncia pelo PSL, deputado evitou contato direto com a principal quest�o que mobiliza a opini�o p�blica local: a migra��o maci�a de venezuelanos para o estado


postado em 14/04/2018 10:06 / atualizado em 14/04/2018 10:20

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )

Boa Vista - Em sua passagem por Roraima, o pr�-candidato � Presid�ncia pelo PSL, deputado Jair Bolsonaro, evitou contato direto com a principal quest�o que mobiliza a opini�o p�blica local: a migra��o maci�a de venezuelanos para o Estado. O presidenci�vel cancelou, em cima da hora, uma visita que faria aos imigrantes - �ltimo compromisso da sua agenda, �s 21h30 da quinta-feira, antes da viagem de retorno marcada para as 23 horas.

Em vez disso, o pr�-candidato preferiu participar de um evento promovido pela representa��o local do Centro de Tradi��es Ga�chas (CTG). Pouco antes, em carreata pela cidade e em entrevistas, Bolsonaro criticou a entrada dos refugiados vindos da Venezuela. Eles j� s�o cerca de 40 mil e pressionam os servi�os p�blicos locais.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em mar�o, Bolsonaro defendeu, pela primeira vez, a proposta de construir "campos de refugiados" para os rec�m-chegados. A proposi��o causou pol�mica, por dar a ideia de que os imigrantes seriam confinados.

Na visita que fez agora a Roraima, o pr�-candidato do PSL voltou a defender a proposta, mas em tom mais moderado. Ele evitou criticar diretamente os migrantes, que apresentou como v�timas "da ditadura defendida pelo PT".

Disse tamb�m que "ningu�m quer dar o cart�o vermelho e botar os venezuelanos no caminh�o e mandar voltar". Mas afirmou que eles n�o podem ficar da maneira como est�o "causando transtornos na cidade dos mais variados poss�veis". "Campo de refugiados � uma coisa normal e legal que acontece em qualquer pa�s do mundo", afirmou ele na quinta-feira, em Boa Vista.

Bolsonaro evitou contato direto com os venezuelanos um dia antes de a governadora Suely Campos (PP) apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para o fechamento tempor�rio da fronteira para barrar a entrada de novos migrantes.

Pra�as fechadas

Em Boa Vista, duas pra�as - a Capit�o Cl�vis e a Sim�n Bol�var - j� foram fechadas com tapumes, para que o acesso dos imigrantes seja controlado. Nelas, os venezuelanos moram em barracas, em condi��es prec�rias. Abrigos p�blicos na cidade tamb�m est�o lotados.

Bolsonaro, por�m, n�o visitou nenhum desses locais. Cumpriu agenda que incluiu carreata do aeroporto at� o centro da cidade, entrevista coletiva � imprensa, visita a uma instala��o militar, palestra e, finalmente, participa��o em evento promovido pelo CTG.

O presidenci�vel fez carreata acompanhado de dois pr�-candidatos locais: o empres�rio do agroneg�cio Antonio Denarium (que vai tentar o governo do Estado) e o pastor Isamar Ramalho (que pretende concorrer a uma vaga no Senado Federal), ambos pelo PSL. Quando defendeu a proposta de construir campos para os refugiados venezuelanos, Bolsonaro foi aplaudido pelos participantes. O pr�-candidato criticou ainda a Lei de Imigra��o.

"Estamos num pa�s sem fronteira, como o que voc�s est�o vendo com a Venezuela. N�o estou dizendo que queremos, mas n�o temos como mandar ningu�m embora com essa lei", afirmou ele. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Constan�a Rezende, enviada especial)


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