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Estado de Minas

Ex-presidente do BNDES defende 'prosperidade compartilhada' para o Brasil

Pr�-candidato do PSC a presidente da Rep�blica, Paulo Rabello de Castro diz que tem como proposta fazer a inclus�o 'voa capital', como o trip� poupan�a, propriedade e participa��o


postado em 16/04/2018 06:00 / atualizado em 16/04/2018 07:28

 

Paulo Rabello deixou a presidência do BNDES para disputar o Palácio do Planalto(foto: Wilson Dias/Agência Brasil )
Paulo Rabello deixou a presid�ncia do BNDES para disputar o Pal�cio do Planalto (foto: Wilson Dias/Ag�ncia Brasil )

Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre e PhD em pela Universidade de Chicago, professor de p�s-gradua��o na Funda��o Get�lio Vargas. � longa a lista de t�tulos exibida por Paulo Rabello de Castro. Filiado ao PSC, ele se desincompatibilizou h� uma semana da presid�ncia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social do Brasil (BNDES) para concorrer � Presid�ncia da Rep�blica. Em campanha, Rabello declara: “O que acontece de diferente nesta nova fase � que n�o estou mais terceirizando os meus projetos de na��o e planos de governo. Passarei eu a exp�-los”, diz, considerando que nas �ltimas quatro d�cadas, � exce��o dos anos Lula e Dilma, atuou em todos os governos. Cr�tico do ajuste fiscal proposto pelo ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Paulo Rabello de Castro prega um governo comprometido com o que chama de “prosperidade compartilhada”. Segundo ele, sua proposta � amadurecida pela observa��o daquilo que n�o aconteceu no Brasil. “H� 25 anos, um quarto de s�culo, estamos buscando sem encontrar essa etapa de crescimento sustent�vel.”

 

Henrique Meirelles, Rodrigo Maia, Fl�vio Rocha, Jo�o Amoedo s�o todos nomes que se declaram candidatos � Presid�ncia da Rep�blica e que se n�o est�o diretamente vinculados ao governo federal, s�o de legendas que lhe d�o sustenta��o. H� algum aspecto em que a sua candidatura se diferencia?
Pelo menos metade desses candidatos n�o estar� na c�dula. Eu estarei com certeza. S� tenho um projeto: liderar o pa�s. N�o estou nesse pelot�o embolado desses candidatos, porque este � um centro praticamente sem proposta. E com toda a mod�stia posso dizer que n�o h� nada no pensamento de Henrique Meirelles que pelo menos se assemelhe com o que penso. Sou movido pela necessidade de ver a efetiva implementa��o de um projeto de na��o e um programa de governo. E eu venho carregado com uma proposta de trabalho que tem 40 anos de matura��o. � como um vinho, extremamente bem-conceituado e maduro.


Que avalia��o faz do ajuste fiscal proposto por Henrique Meirelles?
Desde quando vamos passar 20 anos fazendo ajuste fiscal? Esse � o erro de Henrique Meirelles. Errou redondamente. 20 � n�mero de partido, n�o � n�mero para ajuste fiscal. Que tal dois anos? Este � o n�vel da urg�ncia e do compromisso que o povo quer. Portanto um mandato de quatro anos metade � ajuste.

Em que consiste o seu plano de governo?
A nossa proposta � amadurecida pela observa��o daquilo que n�o aconteceu no Brasil: h� 25 anos, um quarto de s�culo, estamos buscando sem encontrar essa etapa de crescimento sustent�vel. Durante esse per�odo escrevi planos de governo sucessivos, sempre de forma terceirizada, ajudando a v�rios governos. Proponho um trabalho aprofundado, que chamaria de reforma, que trata da transforma��o da sociedade brasileira numa sociedade adulta, uma sociedade inclusiva. Uma sociedade com a prosperidade compartilhada. Que � o que ainda n�o conseguimos ter. N�o conseguimos ter nem prosperidade nem compartilhamento. Fora o per�odo de boom de consumo do governo Lula, n�o somos uma sociedade que inclui, que abre oportunidades como deveria.

Como alcan�ar a prosperidade compartilhada que o senhor defende?
Defendemos uma plataforma que integre o que chamamos de tr�s “P�s” da prosperidade. O primeiro P � o da poupan�a. O segundo P � o da propriedade. N�o damos o acesso que dever�amos �s pessoas para terem capital. E o governo mais inclusivo que j� ocorreu, que foi o do Lula, fez a inclus�o assistencialista. Nossa proposta � fazer a inclus�o via capital, com a regulariza��o fundi�ria geral: s�o cerca de 10 milh�es de propriedades irregulares, que pela titula��o ter�o uma valoriza��o m�nima de R$ 10 mil. S� a� temos um choque de capital da ordem de R$ 100 bilh�es. O terceiro P � o da participa��o. Precisamos de uma proposta de revis�o constitucional, uma constituinte exclusiva com �nfase no federalismo efetivo. Estamos comemorando 30 anos de uma Constitui��o, que n�o condeno nem critico, mas que � prolixa e por ser muito detalhista, precisa de uma lipoaspira��o, como, ali�s, j� vai ensejar a nossa proposta de reforma tribut�ria, todo cap�tulo da tributa��o, igualmente o da �rea or�ament�ria.  Propomos uma revis�o ampla. S� isso j� torna a cara do Brasil l� para 2020 completamente diferente da situa��o que estamos hoje.

O seu partido, o PSC, tem bancada pequena e pouco tempo de exposi��o no hor�rio de antena. Acredita que ser� competitivo?
Nem o pastor Everaldo (presidente nacional do PSC) est� preocupado com isso e acompanho o racioc�nio dele. Esse tempo oficial de televis�o se d� na etapa final da corrida. O importante � nestes pr�ximos meses ocuparmos os espa�os da m�dia espont�nea e nas redes sociais para apresentarmos nossa proposta. O carro-chefe de nossa plataforma � um conjunto de medidas articuladas que tem o sentido da prosperidade compartilhada.


Como poupar se o desemprego � muito alto, as pessoas lutam para sobreviver, assim como as  empresas, que continuam em dificuldade?
A deflagra��o da poupan�a surge atrav�s de duas ou tr�s provid�ncias essenciais: a primeira � a nova Previd�ncia. A reforma do “n�o” – refiro-me � velha reforma da Previd�ncia que vai cortar privil�gios, � negativista. Mas n�o foi apresentada Reforma Previdenci�ria do “sim”, que gera alguma poupan�a, que induz �s contas previdenci�rias individuais. Esse � um eixo que pode come�ar em 2 de janeiro de 2019. Temos legisla��o pronta. Al�m disso, propomos a reforma tribut�ria simplificadora, que est� pronta, porque temos tido oportunidade de ajudar o presidente Temer informalmente. S� n�o tivemos tempo de chutar em gol. Ela ser� de um impacto apenas compar�vel ao Plano Real. Acho que do ponto de vista do destravamento da economia ser� at� mais importante do que o Plano Real. O aperto de cr�dito para pessoas jur�dicas e f�sicas foi monumental e persiste. Al�m disso menciono o item educa��o, que � o capital do conhecimento, que tem um sentido mais amplo do que a propriedade do im�vel, que inclusive ir�, ao lado da quest�o previdenci�ria, deflagrar a poupan�a.


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