A senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, gravou um v�deo para a rede de TV do Catar Al-Jazeera, veiculado na ter�a-feira, 17, em que denuncia que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva seria um “preso pol�tico” no Brasil. A Al-Jazeera � a mais importante do mundo �rabe e transmite tamb�m em ingl�s.
A senadora afirma que o objetivo da pris�o � n�o permitir que Lula seja candidato na elei��o deste ano, embora ele lidere “todas as pesquisas”, e convida “a todos e a todas” a se juntarem � campanha pela liberta��o do ex-presidente. Em meio � fala de Gleisi, o v�deo mostra imagens de Lula discursando para militantes em v�rias ocasi�es.
A senadora ressalta tamb�m que Lula � "um grande amigo do mundo �rabe” e foi o �nico presidente que visitou o Oriente M�dio, apesar de ao longo da hist�ria o Brasil ter recebido milh�es de �rabes e palestinos. Segundo a presidente do partido, no governo petista o com�rcio com a regi�o “se multiplicou por cinco”. “Lula sempre defendeu a cria��o do Estado palestino”, diz Gleisi.
A fala reitera o discurso petista de que a pris�o de Lula � a continuidade do “golpe” que se iniciou em 2016, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “Ela n�o cometeu nenhum crime, assim como Lula tamb�m n�o cometeu. � um preso pol�tico.
Ele � inocente”, afirmou a senadora, ressaltando que ele teria sido condenado “por ju�zes parciais num processo ilegal”.
“N�o h� nenhuma prova de culpa, apenas acusa��es falsas”, afirma Gleisi no v�deo.
“A TV Globo, que domina a m�dia no Brasil, fez uma campanha de mentiras contra Lula. A Globo est� pressionando o Judici�rio brasileiro a n�o conceder a liberdade a Lula, apesar de ela estar prevista na Constitui��o. Isso fere os direitos humanos e fere a democracia brasileira”, diz.
A senadora tamb�m critica o governo do presidente Michel Temer: “O governo golpista est� retirando direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro e liquidando com o patrim�nio nacional”. E vai al�m: “As reservas de petr�leo est�o sendo entregues a multinacionais e que “a pol�tica externa passou a ser ditada pelo Departamento de Estado norte-americano”.