"Fascistas t�m de morrer, um a um, e me inscrevo para essa miss�o”, disse a professora, que classificou os alunos como “golpistas” e “grotescos est�pidos”. Segundo ela, a origem de sua revolta est� no “�dio de classe”. “Odeio burgu�s. E voc�, cuide-se para saber de que lado est�”, afirmou.
Confira abaixo as postagens:
Na segunda-feira, colegas e apoiadores da professora fizeram um ato em sua defesa. Durante a manifesta��o de apoio, a professora descreveu suas postagens como "ir�nicas" e criticou quem n�o conseguiu entender sua verdadeira inten��o. As postagens da docente foram apagadas da rede social.
As declara��es de Rejane foram encaminhadas ao Minist�rio P�blico Federal, que vai apurar o caso e j� determinou comunica��o ao Instituto de Ci�ncias Humanas e � Reitoria da UFPel para que se manifestassem sobre o comportamento da professora.
Logo ap�s as postagens, a “comunidade pelotense” se manifestou em peti��o, pedindo “a imediata exonera��o da funcion�ria p�blica federal, bem como a instaura��o de um inqu�rito investigativo acerca de sua poss�vel periculosidade para a sociedade”.
POSICIONAMENTO
Em nota oficial, a UFPel informou que os �rg�os competentes da universidade analisar�o condutas que violem a liberdade de express�o e que “n�o se deixar�o pautar por press�es pol�ticas de quem quer que seja”. A nota diz ainda que “a liberdade de c�tedra � imprescind�vel para que a Universidade cumpra seu papel social, desde que respeitada a pluralidade de ideias”. “A discuss�o de temas sens�veis, especialmente �queles referentes � din�mica pol�tica da na��o, � n�o somente permitida, mas tamb�m desej�vel.”
A Associa��o dos Docentes da UFPel (ADUFPel SSind), por outro lado, publicou nota de apoio � professora, denunciando o que seria uma "persegui��o" contra ela. “N�o toleraremos nenhuma forma de persegui��o pol�tica aos professores e professoras que lutam por uma sociedade mais justa! Estaremos na luta, com todas as medidas poss�veis, para proteger nossos direitos.”