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Estado de Minas

Empres�rio diz � PF que coronel Lima arrecadava dinheiro para campanhas de Temer

De acordo com o depoimento, que est� sob sigilo, coronel Lima pediu dinheiro, em nome de Temer, a empresas do porto de Santos (SP)


postado em 19/04/2018 13:36 / atualizado em 19/04/2018 14:46

Bras�lia - Em depoimento � Pol�cia Federal no in�cio de abril, ap�s a deflagra��o da Opera��o Skala, o empres�rio Gon�alo Torrealba, propriet�rio do Grupo Libra, afirmou que o coronel aposentado da Pol�cia Militar Jo�o Baptista Lima Filho arrecadava dinheiro para campanhas eleitorais do presidente Michel Temer, de quem � amigo de longa data.

De acordo com o depoimento, que est� sob sigilo, coronel Lima pediu dinheiro, em nome de Temer, a empresas do porto de Santos (SP). De acordo com o jornal O Globo, Torrealba disse aos investigadores que o coronel Lima solicitou repasses de recursos financeiros a uma campanha eleitoral de Temer ao cargo de deputado federal em uma visita � sede do grupo Libra h� mais de 15 anos. Se verdadeira, a informa��o corrobora os depoimentos prestados pelos irm�os Batista, do grupo J&F, que, em colabora��o premiada, afirmaram que o coronel era quem arrecadava dinheiro para Temer.

Em 18 de janeiro, ao responder a 50 perguntas elaboradas pela Pol�cia Federal no �mbito do inqu�rito que investiga se a empresa Rodrimar, que opera no Porto de Santos, foi beneficiada por decreto assinado por Temer em maio, o presidente afirmou que o coronel nunca havia atuado na arrecada��o de recursos.

"O Sr. Jo�o Batista me auxiliou em campanhas eleitorais, mas nunca atuou como arrecadador de recursos", disse Temer. "Nunca realizei neg�cios comerciais ou de qualquer outra natureza que envolvesse a transfer�ncia de recursos financeiros para o Sr. Jo�o Batista Lima Filho", completou.

O presidente disse ainda nunca ter solicitado que Rodrigo Rocha Loures, Jo�o Batista Lima Filho ou Jos� Yunes recebessem recursos em seu nome em retribui��o pela edi��o de normas contidas no Decreto dos Portos.

No depoimento, Torrealba afirmou � autoridade policial que recusou fazer o repasse ao presidente. � PF, afirmou ter dito ao Coronel Lima que a empresa n�o realizava doa��es para candidaturas individuais, apenas para partidos.

Em relat�rio de dezembro de 2017, a PF havia mapeado doa��es da fam�lia Torrealba ao diret�rio nacional do MDB. Em 2006, foram doados R$ 75 mil. Na campanha de 2010, a fam�lia doou R$ 500 mil ao diret�rio nacional. J� em 2014, quando Temer presidia o partido, o repasse foi de R$ 2 milh�es. Segundo "O Globo", o empres�rio disse � PF que as doa��es n�o buscaram contrapartida com o governo e que manteve apenas rela��es dentro da lei.

� PF, Torrealba afirmou, ainda, que em 2015 solicitou ajuda do Coronel Lima para marcar uma reuni�o com o ent�o ministro da Secretaria dos Portos, Edinho Ara�jo, que confirmou ter se encontrado com o empres�rio para tratar da prorroga��o dos contratos da empresa.

Defesa

A reportagem buscou resposta do presidente Michel Temer sobre a declara��o do empres�rio, mas n�o havia recebido resposta at� a publica��o desta mat�ria. O espa�o se encontra aberto para manifesta��o do Planalto.


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