
O diret�rio nacional do PT decidiu nesta segunda-feira, em Curitiba, formalizar a candidatura do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) � Presid�ncia e dar in�cio � pr�-campanha eleitoral mesmo com o petista preso.
De acordo com o PT, que considera a condena��o e pris�o do ex-presidente injustas, "a liberdade de Lula tornou-se quest�o central para a retomada do processo democr�tico no Brasil".
Na resolu��o aprovada nesta segunda-feira, o PT reafirma que Lula � a �nica alternativa do partido para a disputa presidencial e pela primeira vez determina de maneira formal provid�ncias para o registro da candidatura do l�der maior do partido.
Entre as provid�ncias aprovadas pela c�pula do PT nesta segunda-feira est�o: "Convocar para 28 de julho o Encontro Nacional do PT que indicar� formalmente Lula candidato a presidente; registrar a candidatura na Justi�a Eleitoral em 15 de agosto, conforme determina a legisla��o; apresentar ao Pa�s, nas pr�ximas semanas, as diretrizes do programa de governo Lula".
Os petistas querem tamb�m deflagrar a pr�-campanha Lula presidente com a��es de comunica��o nas ruas, nas redes sociais e na imprensa. A ideia � articular a pr�-campanha de Lula com os lan�amento das chapas estaduais, para governador, senadores, deputados estaduais e federais.
Por outro lado, o PT tamb�m decidiu refor�ar os la�os com os demais partidos de esquerda por meio da Frente Nacional em Defesa da Democracia, dos Direitos e da Soberania, que inclui PSOL, PDT, PSB e PCdoB, al�m de movimentos sociais e figuras do meio art�stico e intelectual, com o objetivo de se contrapor ao avan�o da extrema direita e da viol�ncia pol�tica exemplificada, segundo o PT, pelo assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco e o ataque a tiros � caravana de Lula no Paran�.
O PT lembra que Lula continua liderando as pesquisas eleitorais mesmo preso. Mais cedo a dire��o petista recebeu uma carta do ex-presidente na qual ele se diz feliz com o resultado das pesquisas e questiona aliados que defendem uma atitude mais discreta do petista at� que o Supremo Tribunal Federal julgue a a��o que questiona a pris�o em segunda inst�ncia impetrada pelo PCdoB. "A Suprema Corte n�o tem que me absolver porque vou ficar bonzinho. Tem que votar porque sou inocente", diz o ex-presidente.