Bras�lia, 08 - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta ter�a-feira, 8, que informa��es sobre o inqu�rito que investiga o presidente Michel Temer por suspeitas de irregularidades na edi��o do decreto dos Portos podem estar sendo vazadas para imprensa em troca de remunera��o financeira. Sem citar nomes, ele afirmou que h� �rg�os de imprensa que parecem ser "receptadores de produtos de crime" e cobrou investiga��o sobre esses supostos vazamentos.
"Esse inqu�rito dos portos, primeiro, deveria ser encerrado, porque � fonte de vazamento e vazamento � crime. Se um cidad�o � receptador de produto de crime, ele � preso. Agora, existem �rg�os da imprensa que parecem que s�o receptadores de produtos de crime, do crime de vazamento", afirmou. "Quem me garante que n�o est�o pagando? Quem garante que isso n�o est� chegando em alguns �rg�os de imprensa mediante remunera��o financeira?", emendou.
Questionado sobre quem estaria pagando, Marun foi evasivo e disse que n�o estava "acusando ningu�m". "Estou levantando a necessidade de uma investiga��o s�ria sobre isso. Estou exigindo, inclusive, que se fa�a uma investiga��o s�ria sobre isso porque, a princ�pio, ningu�m est� acima da lei. Existem vazamentos seletivos e existem vazamentos que produziram resultados financeiros importantes", declarou.
Para o ministro, o inqu�rito precisa ser encerrado, porque est� "completamente contaminado pela exist�ncia constante de vazamento seletivo". "Isso � recepta��o de produto criminoso, certo? Ent�o, deveria ser investigado. Isso n�o � fonte. Fonte � uma coisa, crime constante � outra.", afirmou. Para ele, a persegui��o com o governo Temer � a mesma com o governo Dilma. "� a mesma estrat�gia: vaza, divulga, desmoraliza e segue em frente", disse.
(Igor Gadelha)