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Estado de Minas

Juiz autoriza contato entre Joesley e Wesley Batista


postado em 10/05/2018 20:24

Bras�lia, 10 - A Justi�a Federal de S�o Paulo aceitou pedido da defesa do empres�rio Joesley Batista, acionista do grupo J&F, dono da JBS, para que ele possa manter contato com seu irm�o Wesley Batista. A decis�o � do juiz Diego Paes Moreira, da 6� Vara Federal em S�o Paulo.

Os irm�os Batista foram presos no ano passado ap�s a Procuradoria-Geral da Rep�blica suspender os benef�cios dos acordos de colabora��o assinados por eles. Joesley, que comandava a J&F, entregou-se � pol�cia no dia 10 de setembro ap�s o ministro Edson Fachin, do STF, autorizar sua pris�o tempor�ria. O ministro entendeu que o empres�rio omitira a atua��o do ex-procurador Marcello Miller na negocia��o da dela��o e que havia ind�cios de que o acordo fora firmado de forma "seletiva". O empres�rio foi solto, em mar�o de 2018, ap�s decis�o do juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12� Vara Federal em Bras�lia.

Wesley, por sua vez, foi preso em setembro de 2017 no �mbito da Opera��o Acerto de Contas, que investigou atua��o dos irm�os no mercado financeiro. Segundo a PF, os dois valeram-se de informa��o privilegiada para lucrar indevidamente, vendendo a��es da JBS e comprando d�lares no mercado futuro. O empres�rio foi solto em 20 de fevereiro de 2018.

Apesar de serem postos em liberdade, os empres�rios estavam proibidos de manter contato. Por conta disso, o advogado Pierpaolo Bottini, que representa Joesley, requereu que a proibi��o fosse encerrada uma vez ambos estiveram presos juntos por de cinco meses e, durante todo esse tempo, n�o praticaram "atos atentat�rios � regularidade processual." O Minist�rio P�blico Federal, acionado pelo juiz do caso, n�o se manifestou contra o pedido de Bottini.

Em sua decis�o, o juiz Diego Paes Moreira argumentou que n�o se tem not�cia de que "de qualquer conduta por parte de um dos irm�os que aparente causar preju�zo ao outro irm�o."

"Observo que no caso concreto, ambos os corr�us s�o irm�os. Sendo parentes, criados juntos desde a inf�ncia, presume-se a princ�pio que um n�o deseje prejudicar o outro. Nesse caso, a medida cautelar de proibi��o de contato entre os corr�us seria adequada se houvesse algum fato que indicasse a possibilidade de um irm�o tentar prejudicar o outro", decidiu o juiz da 6� Vara.

Para o advogado de Joesley, Pierpaolo Bottini, a decis�o � justa porque nada justificava a proibi��o de encontro dos irm�os porque "n�o h� qualquer ind�cios de que a reuni�o familiar afete o andamento do processo e a aplica��o da lei".

(Fabio Serapi�o)


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