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Estado de Minas

Dilma vai concorrer ao Senado em Minas, decide PT

O partido n�o v� mais possibilidade de negocia��o com o MDB e avalia ter for�a para impedir o impeachment de Pimentel na Assembleia


postado em 18/05/2018 11:18 / atualizado em 18/05/2018 16:30

O PT transformou o lançamento do filme sobre um impeachment em ato de apoio a Dilma(foto: Reprodução)
O PT transformou o lan�amento do filme sobre um impeachment em ato de apoio a Dilma (foto: Reprodu��o)

O PT desistiu das negocia��es com o MDB pela retirada do processo de impeachment do governador Fernando Pimentel (PT) em troca de uma composi��o nas elei��es e vai manter a pr�-candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff  ao Senado por Minas Gerais. A estrat�gia � derrotar o presidente da Assembleia Adalclever Lopes no voto, no plen�rio da Assembleia Legislativa.  Para isso o governo vai usar todas as suas armas.

Nessa quinta-feira, a milit�ncia deu uma mostra disso e transformou o lan�amento do filme ‘O processo’ em um ato de apoio ao nome da petista na pr�-campanha para se tornar senadora. O mote “Dilma senadora” foi usado em faixas e cartazes pelos petistas que lotaram a sess�o de cinema com a estreia do filme que mostra os bastidores do impeachment.

Segundo fontes ligadas a Pimentel, o governo j� entendeu que n�o h� mais possibilidade de acordo com o MDB e vai partir para a elei��o com uma chapa forte, com Dilma concorrendo para o Senado. “N�o tem mais nenhum tipo de possibilidade de acordo. Eles querem manter o processo de impeachment s� para aumentar o desgaste do governo. Sabem que n�o tem for�a para aprovar”, disse.

O governo, por sua vez, vai usar do que tem. Cargos e libera��o de emendas est�o sendo negociados com os aliados e poss�veis novos apoiadores, nos bastidores. A conta � que Pimentel s� precisa de 26 votos a seu favor para impedir que o processo de impeachment se instaure. A diferen�a de articula��o entre ele e a ex-presidente Dilma, que perdeu seu mandato, � gritante. Pelos c�lculos do governo, Pimentel tem pelo menos 40 votos garantidos.

Impeachment


A pr�-candidatura de Dilma ao Senado, com a transfer�ncia do t�tulo dela para Belo Horizonte, foi o estopim para uma crise com o MDB, que sustentou o governo Pimentel no Legislativo. Adalclever esperava ser o �nico nome forte a concorrer na chapa do PT ao Senado, apesar de este ano duas vagas estarem em disputa.

Nessa quarta-feira, o emedebista deu mais uma mostra de que vai seguir com o pedido de impeachment apresentado pelo advogado Mariel Marra. A Mesa aprovou o rito do processo, que foi publicado nesta sexta-feira no Di�rio Legislativo.

O deputado Rog�rio Correia negou que o PT tenha encerrado as conversas com o MDB e atribuiu a informa��o a "fogo amigo". O petista disse considerar natural que Adalclever tenha aceitado analisar a den�ncia contra Pimentel e disse que a estrat�gia do partido segue sendo a de convecer que n�o h� argumento jur�dico para o impeachment. � o que o PT tenta com duas quest�es de ordem que ser�o avaliadas por Adalclever.

Correia tamb�m negou que sua participa��o no lan�amento do filme sobre Dilma tenha alguma rela��o com o desentendimento entre os dois partidos e lembrou que ele sempre foi um entusiasta da candidatura de Dilma ao Senado.

"O ato de ontem n�o foi iniciativa do PT e muito menos do Governo . Foi chamado pelo grupo Alvorada e eu participei . E por mim a chapa ao Senado seria Dilma/Adalcl�ver . Acho Irrespons�vel quem fala sem revelar quem � e ainda se diz pr�ximo ao Governador. Fogo amigo e perigoso".

Correia (PT), que participou do ato de apoio � candidatura de Dilma, disse acreditar em uma alian�a com o MDB. “Havendo alian�a do PT com o MDB, na minha opini�o, a candidatura do Adalclever ao senado pode vir junto. N�o h� impedimento nisso e acho que at� refor�a. Ela (Dilma) alavanca as duas candidaturas e o segundo voto do PT certamente seria dele”, disse.


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