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Estado de Minas

Ciro admite eventual novo imposto, mas que atingiria apenas os mais ricos


postado em 21/05/2018 12:36

S�o Paulo, 21 - O ex-governador do Cear� Ciro Gomes disse nesta segunda-feira, 21, que a ideia de um novo imposto, nos moldes da extinta Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF) n�o est� definida, mas que, se vier a acontecer, ser� focada em transa��es acima de R$ 2 mil, o que deixaria 80% das opera��es de fora, em seus c�lculos.

"No meu governo, vou diminuir os impostos sobre a classe m�dia e os mais pobres e vou aumentar sobre os mais ricos", disse o pedetista, que foi sabatinado pelo SBT, portal UOL e "Folha de S.Paulo". "A CPMF � um tributo ruim tecnicamente, por�m, a crise do pa�s � t�o grave que um imposto do tipo est� sendo considerado", afirmou, reiterando que, caso a ideia venha a ser abra�ada, ela ter� seu an�ncio feito antes das elei��es.

Seguindo nessa mesma linha de orientar suas pol�ticas diferenciando o trato aos mais ricos e dos mais pobres, o pedetista criticou a reforma trabalhista e o teto de gastos do governo. Sobre a primeira, classificou o texto aprovado como uma "selvageria", explicando que gera informalidade no mercado de trabalho.

Em rela��o ao segundo tema, Ciro criticou o fato de que os gastos cerceados pelo teto sejam justamente os que atingem as fam�lias de menor renda, como educa��o e sa�de, ao passo que o servi�o com juros fica de fora.

Questionado sobre como trataria o tema das despesas p�blicas, Ciro disse que poderia ser imposto um limite ao crescimento dos gastos como um todo, da mesma maneira que � feito nos Estados Unidos. "Vai para a lei plurianual, todos os gastos de uma vez s�. Quando chega ao limite, o governo para e h� uma discuss�o sobre realoca��o", disse o presidenci�vel, se referindo aos "shutdowns" que ocorreram no governo norte-americano nos �ltimos anos.

Sobre a forma como pretende governar, Ciro disse que pretende aproveitar os seis primeiros meses de mandato, quando todos os presidentes eleitos tiveram "poderes presidenciais", para enviar as reformas pol�tica e fiscal ao Congresso. Ele negou ser preciso se curvar ao "presidencialismo de coaliz�o" e disse ser poss�vel encaminhar as reformas apresentando um programa antes e negociando com um Congresso que j� tem "predisposi��o para mudan�a" uma reforma do pacto federativo.

"N�o vai ter cavalo de pau, n�o vai ter quebra de contrato", disse o ex-governador. Caso esse esfor�o n�o renda frutos, disse, � poss�vel se utilizar ainda de mecanismos de participa��o direta, como plebiscitos e referendos. "O deputado aqui � como em qualquer lugar do mundo, quer sobreviver. Podemos tirar esse peso das costas dos parlamentares colocando via plebiscito ou referendo" algumas mat�rias, disse.

(Marcelo Osakabe)


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