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Estado de Minas

Justi�a do DF condena Cunha a mais de 24 anos de pris�o por fraudes no FI-FGTS


postado em 01/06/2018 21:36

Bras�lia, 01 - A Justi�a Federal do Distrito Federal condenou nesta sexta-feira, 1� de junho, o ex-presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha, a 24 anos e 10 meses de reclus�o, em regime inicialmente fechado, em processo derivado da Opera��o S�psis, que investiga desvios no Fundo de Investimento do FGTS. Cunha j� est� preso em Curitiba (PR) desde outubro de 2016.

A senten�a foi determinada pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10� Vara Federal do DF, que condenou Cunha por corrup��o, viola��o de sigilo e lavagem de dinheiro. O ex-deputado tamb�m foi condenado pelo juiz Sergio Moro em 2017 a 15 anos e 4 meses de pris�o na Opera��o Lava Jato.

Na senten�a desta sexta, Vallisney tamb�m nega a Cunha o pedido de revoga��o de sua pris�o, para "preservar n�o apenas a ordem p�blica e a aplica��o da lei penal, mas tamb�m a ordem econ�mica", apontando que o r�u tem controle de eventual conta no exterior, havendo o risco de movimenta��o dos valores, conseguidos de forma il�cita.

O ex-deputado e ex-ministro Henrique Eduardo Alves e o corretor L�cio Funaro tamb�m tamb�m foram condenados, ambos a mais de oito anos em regime inicialmente fechado. Funaro, no entanto, por ser delator, tem benef�cios e deve continuar na pris�o domiciliar.

A Justi�a ainda fixou multas de R$ 7 milh�es para Cunha e R$ 1 milh�o para Henrique Alves. O Minist�rio P�blico Federal (MPF) havia pedido 386 anos de pris�o a Cunha e 78 anos a Alves.

O ex-vice-presidente da Caixa, Fabio Cleto, tamb�m � condenado no processo a 9 anos e 8 meses de reclus�o, em regime inicialmente fechado, mas no seu caso tamb�m prevalecem os termos da colabora��o premiada. Outro condenado beneficiado pela dela��o � Alexandre Margotto, ex-auxiliar de Funaro.

S�psis foi deflagrada pela Pol�cia Federal e pela Procuradoria-geral da Rep�blica em julho de 2016. A a��o teve como base a dela��o premiada de Cleto e dos executivos da Carioca Engenharia que detalharam como o grupo pol�tico de Cunha e Alves se valiam da nomea��o de diretores na Caixa para cobrar propina de empresas interessadas em aportes do FI-FGTS.

(Amanda Pupo)


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