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Estado de Minas

'Plano B' de Lula na Bahia trabalha para conquistar cadeira no Senado

Jaques Wagner tem se preparado para entrar na disputa por uma das vagas do estado na Casa


postado em 04/06/2018 14:18 / atualizado em 04/06/2018 14:39

(foto: JOA SOUZA/AGENCIA A TARDE/ESTADAO CONTEUDO;)
(foto: JOA SOUZA/AGENCIA A TARDE/ESTADAO CONTEUDO;)

Apontado como "plano B" do PT caso o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso na Lava-Jato, tenha a candidatura impedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-governador da Bahia e ex-ministro Jaques Wagner se prepara para disputar uma vaga no Senado nas elei��es de outubro.

O nome da chapa � reelei��o do atual governador baiano, Rui Costa (PT), afilhado pol�tico de Wagner, para a segunda vaga de senador, entretanto, n�o est� definido.

Disputam a indica��o a senadora L�dice da Mata (PSB) e o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, �ngelo Coronel (PSD), indicado do senador Otto Alencar (PSD).

A disputa pela segunda vaga tem sido tratada com cuidado no governo para evitar defec��es na base aliada. Rui ter� de avaliar se privilegia, de um lado, o PSB baiano, hist�rico aliado dos petistas na Bahia, ou a musculatura pol�tica de um PSD que administra 82 prefeituras, o Legislativo Estadual e a Uni�o dos Prefeitos da Bahia (UPB). Pesquisas de consumo interno apontam que Wagner lidera as inten��es de voto, com L�dice em segundo lugar.

"A decis�o do governador n�o ser� de escolher algu�m. Ser� entre me excluir ou me manter na chapa, pois eu j� sou senadora, e � natural que eu dispute a reelei��o", afirmou L�dice, que cobra a fatura pela posi��o contr�ria ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Eu e o senador Jo�o Capiberibe fomos quem mantivemos o discurso contra o golpe mesmo correndo o risco de ficarmos inviabilizados no partido", disse a senadora, que tem o apoio declarado da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmman. Segundo a senadora, o PSB colocou Bahia e Amap� como suas prioridades para alian�as estaduais com o PT.

"Se ela (L�dice) n�o for (escolhida), provavelmente ser� candidata a deputada federal. � o mais natural, porque ela continuaria na cena nacional. Essa � a tend�ncia natural, mas n�o � o perfil do PSB e da L�dice fazer trocas", afirmou o ex-governador e ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner, um dos principais articuladores pol�ticos do sucessor.

O crit�rio decisivo para escolha, segundo Wagner, ser� a vontade do capit�o do time, Rui Costa. A decis�o, na avalia��o de pol�ticos e analistas ouvidos pela reportagem, tamb�m sinalizar� uma tend�ncia pol�tica para o quarto governo petista na Bahia. "Acredito que v� prevalecer a unidade do grupo", disse Wagner.

O ex-governador afirmou que acha prov�vel a manuten��o da tradi��o baiana nas elei��es majorit�rias de eleger dois candidatos a senador do mesmo espectro pol�tico. "Eu n�o acho que a chapa de l� (da oposi��o) tenha uma embocadura boa", afirmou.

J� o cientista pol�tico Paulo F�bio Dantas, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), acredita que haver� um privil�gio aos aliados de centro-direita da base.

"O quadro baiano resulta do �xito da articula��o pol�tica que o governo teve at� aqui, de manter um conjunto de for�as que nacionalmente s�o oposi��o ao petismo. Isso significa que, para se fortalecer, o governo teve e ainda ter� de secundarizar o PT e os aliados mais � esquerda", afirmou.

Voto evang�lico


No campo da oposi��o, a candidatura do deputado federal Jutahy Magalh�es J�nior (PSDB) ao Senado � tida como certa ap�s oito mandatos consecutivos dele na C�mara Federal. A segunda vaga na chapa majorit�ria � disputada, atualmente, por duas representa��es negras e do voto evang�lico.

De um lado, est� a vereadora de Salvador Ireuda Silva (PRB), ligada � Igreja Universal do Reino de Deus. Do outro, disputa a vaga o deputado federal Irm�o L�zaro (PSC), considerado "fen�meno" nas redes sociais, eleito h� quatro anos para a C�mara Federal com mais de 161 mil votos.

A escolha de um dos nomes, que come�a a criar ru�do no grupo opositor, tem o objetivo de aumentar a capilaridade do pr�-candidato ao governo Jos� Ronaldo (DEM) nesses dois segmentos: igrejas evang�licas e negros.

Sem grande proje��o em n�vel estadual, apesar de ter sido prefeito da segunda maior cidade da Bahia, Feira de Santana, Ronaldo busca presen�a em setores populares. Ele evita comentar o assunto, contudo, para n�o desagradar os partidos aliados. "N�s ainda estamos conversando com os partidos, n�o h� nenhuma defini��o", afirmou.


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