Ap�s a pr�-candidata � Presid�ncia da Rep�blica Manuela d'�vila (PCdoB) admitir que pode abrir m�o da disputa em nome de uma uni�o da esquerda no primeiro turno das elei��es, o presidenci�vel do PSOL, Guilherme Boulos, afirmou que o debate sobre uma alian�a no campo n�o ajuda no momento e que a jun��o dos partidos deve ocorrer somente na segunda etapa de vota��o.
Para ele, a unidade que PSOL, PT, PDT e PCdoB precisam ter neste momento � "em defesa da democracia e de direitos sociais", passando pela defesa da liberdade do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, preso e condenado pela Lava Jato, e pela discuss�o de caminhos para a sa�da das crises pol�tica e econ�mica.
"Neste momento, debater unidade eleitoral eu acho que n�o ajuda sequer essa unidade democr�tica t�o necess�ria", disse Boulos, ap�s participar do F�rum Internacional Tribut�rio, organizado na capital paulista por entidades de agentes da Receita Federal e de auditores fiscais estaduais.
Al�m de manter a pr�-candidatura ao Planalto, o PSOL pretende lan�ar candidatos a governador na maioria dos Estados brasileiros em uma alian�a em bloco com o PCB. Em outros Estados, como no Acre, por�m, o partido deve abrir m�o de uma candidatura pr�prio em prol de uma coliga��o mais ampla.
J� no pleito presidencial, a legenda de Boulos avalia que uma alian�a com PT ou PDT s� seria poss�vel em um eventual segundo turno. "O fato de ser uma elei��o em dois turnos permite que, em um primeiro turno, se apresentem os projetos com suas diversidades particulares e, em um segundo turno, se construa a unidade de um campo mais amplo", disse Boulos.
Um dos pr�-candidatos que incorporou a defesa do ex-presidente Lula em sua pr�-campanha, Boulos pretende visitar o petista na Superintend�ncia da Pol�cia Federal em Curitiba, onde o petista est� preso h� quase dois meses.
Reforma tribut�ria
No f�rum, o presidenci�vel defendeu uma reforma tribut�ria que cobre impostos maiores dos mais riscos, abrindo ao menos uma nova faixa de Imposto de Renda, de 35%, sobre lucros e dividendos. Al�m disso, o PSOL defende um imposto sobre grandes fortunas e um tributo territorial rural.
O pr�-candidato do PSOL criticou os programas de renegocia��o de d�vidas para produtores rurais. "Quem n�o paga n�o tem que ter Refis, tem que ter desapropria��o e perder a terra por d�vida", defendeu.