S�o Paulo, 08 - Em meio ao nervosismo do mercado financeiro em rela��o ao Brasil, pela incerteza eleitoral e a falta de um presidenci�vel reformista competitivo nas elei��es, lideran�as do PT dirigiram cr�ticas ao mercado durante o evento de "lan�amento oficial" da pr�-candidatura do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. O ato ocorre nesta sexta-feira, 8, em Contagem, regi�o metropolitana de Belo Horizonte.
"O mercado est� assustado. Fizeram mil pesquisas, a Bolsa caiu e o d�lar subiu porque eles descobriram que v�o perder a elei��o. Eles nem t�m candidato", disse o l�der do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ).
O senador defendeu que 100% da Petrobras seja estatal. Para ele, abrir o capital da estatal em 1997 foi um erro.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse que Lula � o maior medo do mercado financeiro, mas que a elei��o do ex-presidente representaria crescimento econ�mico, gera��o de empregos e lucro para as empresas.
O ato tamb�m serviu para declarar apoio � reelei��o do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e para apoiar o lan�amento de uma candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff ao Senado.
No evento, l�deres petistas tamb�m afastaram a possibilidade de uma alian�a com outros partidos de esquerda que n�o considerem a candidatura de Lula como �nica possibilidade.
"Quem tiver alguma d�vida que tire seu cavalinho da chuva porque o PT vai ter candidato e o candidato � Lula", disse o l�der da minoria no Senado, Humberto Costa, ao falar que respeitava os demais presidenci�veis de esquerda.
No evento, foram distribu�das m�scaras com o rosto de Lula para o p�blico. Durante o lan�amento, o PT divulgou um manifesto assinado pelo petista, em que o ex-presidente reafirmou que ser� candidato � Presid�ncia. "E assim vou me preparando, com f� em Deus e muita confian�a, para o dia do reencontro com o querido povo brasileiro. E esse reencontro s� n�o ocorrer� se a vida me faltar."
As lideran�as do partido refor�aram a inten��o de registrar Lula na Justi�a Eleitoral no dia 15 de agosto e mantiveram o discurso oficial de que n�o h� "plano B" para a legenda.
(Daniel Weterman)