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Estado de Minas

Procuradoria v� ind�cios de que Cristiane Brasil integra organiza��o criminosa

Deputada foi alvo da segunda etapa da Opera��o Registro Esp�rio nesta ter�a-feira


postado em 12/06/2018 14:06 / atualizado em 12/06/2018 14:49

(foto: Gilmar Felix / Câmara dos Deputados )
(foto: Gilmar Felix / C�mara dos Deputados )

Indicada no in�cio do ano pelo PTB para assumir o Minist�rio do Trabalho, a deputada federal Cristiane Brasil � apontada pela Procuradoria-Geral da Rep�blica como suspeita de fazer parte da organiza��o criminosa que atuava na pasta para conceder ou vetar registro de sindicatos de acordo com interesses nada republicanos.

A deputada foi alvo da segunda etapa da Opera��o Registro Esp�rio nesta ter�a-feira, 12, com tr�s mandados de busca e apreens�o em endere�os em Bras�lia e Rio de Janeiro.

Cristiane Brasil, que s� n�o assumiu o Minist�rio do Trabalho por for�a de decis�es judiciais, foi pega, segundo a PGR, em uma troca de mensagens com um servidor da pasta, Renato Ara�jo J�nior, apontado como atendedor dos des�gnios do PTB na Secretaria de Rela��es do Trabalho, o setor do minist�rio que cuidava dos registros sindicais.

"Al�m de orientar o servidor (Renato) em rela��o a como agir na an�lise de pedidos, h� inclusive mensagens que tratam da cobran�a de valores previamente combinados", afirmou a Procuradoria-Geral da Rep�blica em nota encaminhada ap�s o cumprimento da segunda etapa da opera��o nesta ter�a-feira. A PGR n�o tornou p�blicas estas mensagens.

A PGR acrescentou que "h� ind�cios de que Cristiane Brasil a organiza��o criminosa que atua no Minist�rio e que esses ind�cios foram descobertos a partir da an�lise de telefones celulares de Renato Ara�jo J�nior".

Um dos alvos da primeira etapa da opera��o, Renato Ara�jo J�nior � um exemplo dentro do Minist�rio do Trabalho de ascens�o gra�as ao apoio do PTB. Respons�vel por elaborar notas t�cnicas em rela��o a diversos pedidos de registro, ele trocou mensagens suspeitas com diversos outros alvos da opera��o pelo aplicativo WhatsApp.

Meses depois de ouvir do presidente do partido, Roberto Jefferson, pai de Cristiane, que "sua hora vai chegar", Renato chegou ao posto de coordenador da Secretaria de Rela��es do Trabalho em abril.

Renato afirmou em conversa no ano passado com o deputado Wilson Santiago Filho que tinha "priorizado ao m�ximo o senhor (Wilson Santiago Filho), Deley (deputado federal do PTB-RJ) e Cristiane Brasil".

Essa men��o j� havia sido destacada pela PF no primeiro pedido de dilig�ncias, mas na ocasi�o o delegado Leo Garrido afirmou que ainda era preciso o "aprofundamento das investiga��es, com vistas a aferir a poss�vel participa��o de tais parlamentares neste esquema criminoso".

Em nota enviada pela assessoria de imprensa, a deputada Cristiane Brasil afirmou que recebeu os procedimentos investigativos com tranquilidade, pois n�o tem papel nas decis�es tomadas pelo Minist�rio do Trabalho, al�m das rela��es partid�rias. "Espero que as quest�es referentes sejam esclarecidas com brevidade e meu nome limpo", disse a deputada.

Na primeira etapa da Registro Esp�rio, o pai de Cristiane, Roberto Jefferson, piv� do esc�ndalo do Mensal�o do PT, teve seus endere�os vasculhados pela PF. Tamb�m foram alvos os gabinetes dos deputados Jovair Arantes (PTB), Paulinho da For�a (Solidariedade) e Wilson Filho (PTB). A sede da For�a Sindical tamb�m foi alvo da a��o da PF, assim como escrit�rios de advocacia.

Todos s�o apontados como integrantes do n�cleo pol�tico da suposta organiza��o criminosa que atuava na pasta.


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