A jornalista e fil�sofa M�rcia Tiburi lan�ou sua pr�-candidatura ao governo do Rio pelo PT, no domingo, 17, com um discurso que exaltou o partido para qual entrou no in�cio de mar�o. M�rcia, que era filiada ao PSOL desde 2013, afirmou que se filiou ao PT por uma quest�o de "gratid�o" e "na contram�o da hist�ria", em evento no diret�rio Estadual do PT.
M�rcia tamb�m falou que h� uma "tentativa de transformar o PT na met�fora do mal brasileiro". "Podemos sempre refazer os nossos caminhos e ter posicionamentos mais condizentes com a nossa pr�pria hist�ria. Foi por esse aspecto da gratid�o com o PT que eu resolvi me filar, na contram�o da hist�ria e na contram�o dessa conspurca��o e dessa tentativa de transformar o PT na met�fora do mal brasileiro", disse.
� a primeira vez que M�rcia ir� disputar um cargo pol�tico. A fil�sofa entrou no lugar do ex-ministro Celso Amorim, que teria declinado da ideia depois que especula��es davam conta que o ex-chanceler seria cogitado como poss�vel "plano B" petista para substituir o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso pela Opera��o Lava Jato por corrup��o passiva e lavagem dinheiro, na candidatura � Presid�ncia.
A pr�-candidata tamb�m afirmou que, como professora de filosofia, quer ir "em busca da verdade", fazendo refer�ncias � pris�o, a seu ver injusta, do ex-presidente Lula. Nos bastidores do PSOL, comenta-se que a sa�da de Marcia do partido e a ida para o PT foi em grande parte pela sua enf�tica defesa ao ex-presidente.
"Nunca fui candidata, mas tenho certeza que todo o cidad�o comum est� com vontade de sair da sua zona de conforto, disse. "O PT � o maior partido do Brasil e tem uma consist�ncia te�rica que faz sentido, que agrega e que coloca em cena a diversidade da popula��o brasileira", defendeu.
A chapa tamb�m lan�ou o ex-deputado federal e ex-ministro da Secretaria Especial da Igualdade Racial de Lula, Edson Santos, como coordenador do programa de governo. O presidente do PT no Rio, Washington Quaqu�, disse que a pr�-candidatura de Marcia foi uma unanimidade no partido.
"Vamos para a polariza��o da disputa no Rio de Janeiro com um nome novo, que vai colocar o PT no centro e garantir um palanque potente para Lula no Estado", justificou.