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Estado de Minas

Vereadores de BH negam pedido de Wellington Magalh�es para manter sigilo de depoimentos

Reuni�es da Comiss�o Processante criada para apurar den�ncia de quebra de decoro por parte do vereador afastado continuar�o sendo transmitidas ao vivo


postado em 19/06/2018 20:07 / atualizado em 19/06/2018 20:41

(foto: Bernardo Dias/CMBH)
(foto: Bernardo Dias/CMBH)

Os vereadores que integram a Comiss�o Processante criada na C�mara de Belo Horizonte para apurar a den�ncia de quebra de decoro por parte do vereador afastado Wellington Magalh�es (PSDC) indeferiu, nesta ter�a-feira, pedido da defesa para que as reuni�es do grupo sejam feitas em car�ter reservado.

 

O argumento dos advogados do vereador � de que a divulga��o das oitivas das testemunhas gera o risco de imparcialidade dos julgadores e para a imagem do vereador, que foi preso em 24 de abril e no final de maio conseguiu um habeas corpus no Tribunal de Justi�a, com o uso de tornozeleira eletr�nica. O ex-presidente da C�mara, no entanto, continua com o mandato suspenso pela Justi�a.

O presidente da Comiss�o Processante, Dr Nilton (Pros), justificou seu voto contra o pedido da defesa sob o argumento do princ�pio da publicidade “que rege a administra��o p�blica e os poderes da Rep�blica”. O vereador assegurou a transpar�ncia de todos os atos e documentos referentes � apura��o, o que inclui as reuni�es, delibera��es e depoimentos das partes envolvidas, que ser�o transmitidos ao vivo pelo site da C�mara.

Nesta ter�a-feira, a comiss�o teve mais uma reuni�o, quando foi ouvida a ex-chefe da Pol�cia Civil de Minas Gerais Andrea Vacchiano. Em depoimento, a policial contou que durante encontro no in�cio de 2016 com Wellington e o ent�o secret�rio de Governo, Odair Cunha (PT), foi pedido a ela que “atendesse” a pedidos do parlamentar. Andrea Vacchiano comandou a Pol�cia Civil entre novembro de 2015 e agosto de 2016, per�odo em que teria recebido v�rias den�ncias contra o vereador afastado.


“Durante o encontro, Wellington Magalh�es se apresentou como presidente da C�mara e me perguntou se eu tinha alguma coisa contra ele. Eu respondi que n�o, pois nem o conhecia at� ent�o, e que tamb�m n�o poderia comentar sobre as den�ncias recebidas porque estavam em segredo de justi�a”, afirmou ela aos integrantes da Comiss�o Processante.

A delegada explicou ainda que se sentiu constrangida durante a reuni�o, principalmente quando teria sido questionada por Odair Cunha sobre o porqu� de n�o estar atendendo aos pedidos feitos por Magalh�es.

A pr�xima reuni�o da comiss�o est� marcada para ter�a-feira, dia 26, pela manh�, quando ser�o ouvidas quatro testemunhas. 


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