
S�o Paulo - Pr�-candidato do DEM ao governo de Minas, o deputado federal Rodrigo Pacheco se apresenta como a terceira via � polariza��o entre PT e PSDB que ocorre desde 2003.
Presidente da Comiss�o de Comiss�o de Constitui��o e Justi�a da C�mara quando tramitaram as duas den�ncias contra o presidente Michel Temer, Pacheco n�o encontrou espa�o no partido para sua candidatura e deixou o MDB em mar�o.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, disse que, se eleito, tomar� medidas amargas para garantir a austeridade. Abaixo os principais trechos da entrevista:
O sr. se considera a terceira via nestas elei��es em Minas Gerais?
Eu aposto na consci�ncia do eleitor de Minas Gerais de que essa polariza��o (entre PT e PSDB) j� n�o levou o Estado para o lugar que deveria ir, e n�o vai levar mais. Ent�o, n�s nos apresentamos como uma candidatura de 'terceira via' para que as pessoas tenham a op��o de votar em algo diferente.
O que o sr. prop�e?
Retomar o protagonismo de Minas, sendo catalisador de for�as pol�ticas para as grandes decis�es nacionais. Segundo, seria um grande pacote de austeridade que promova o combate ao desperd�cio de dinheiro p�blico e colocar o Estado, n�o como Estado m�nimo, mas necess�rio para gerar bem-estar da popula��o. Em paralelo, um grande movimento de desenvolvimento econ�mico. Esse enxugamento com desenvolvimento econ�mico � a receita que temos para suprir o d�ficit do Estado. H� uma s�rie de medidas que precisam ser tomadas, de austeridade, e que podem custar a popularidade do pr�ximo governador.
Como o sr. pretende enfrentar a crise financeira do Estado?
Tudo o que for preciso ser feito para colocar o Estado mais eficiente, precisamos fazer. Ainda que desagrade, por exemplo, a classe pol�tica. Faremos um trabalho de compreens�o da popula��o de que isso � necess�rio para salvar o Estado. N�o adianta tomar medidas nesse sentido sem tamb�m cortar na pr�pria carne. � preciso combater privil�gios e gastos sup�rfluos, e mostrar isso para a popula��o.
O sr. deixou o MDB em mar�o. Por qu�?
Trabalhei muito no partido, junto com o presidente (do MDB de Minas) Ant�nio Andrade, pela viabilidade da candidatura pr�pria, e naquele instante havia uma predomin�ncia para a manuten��o do MDB no campo de apoio ao PT. Diante disso, eu havia recebido o convite do DEM para me filiar, e optei por me desligar do partido, pois tinha convic��o de que poderia ser um caminho de oposi��o ao atual governo do Estado. A