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Estado de Minas

Em MS, Alckmin volta a defender armamento de produtores rurais


postado em 30/06/2018 20:06 / atualizado em 30/06/2018 21:24

S�o Paulo - Em encontro com empres�rios do setor produtivo de Mato Grosso do Sul, o pr�-candidato do PSDB � presid�ncia da Rep�blica, Geraldo Alckmin, voltou a afirmar neste s�bado, 30, que, se eleito, vai facilitar o armamento na zona rural para coibir as invas�es de fazendas.

"Na quest�o da invas�o: � intoler�vel, conflitos e invas�es. As a��es v�o ser para coibir amea�as no ambiente produtivo. Na �rea urbana voc� pode ligar para o 190, mas na �rea rural? �rea rural � diferente e vamos facilitar o armamento para zona rural", afirmou o ex-governador na sede da Federa��o das Ind�strias de Mato Grosso do Sul (Fiems).

O tucano, que � defensor do Estatuto do Desarmamento, j� havia dito em maio que pretendia facilitar o porte de armas para a popula��o na zona rural. Ao adotar um discurso mais incisivo na �rea da seguran�a p�blica, Alckmin procura tamb�m disputar espa�o com o presidenci�vel do PSL, Jair Bolsonaro, que tem o segmento como um dos principais motes de campanha.

Na pesquisa CNI/Ibope divulgada na quinta-feira passada, 28, no cen�rio sem o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), Bolsonaro aparece na lideran�a com 17% das inten��es de votos - empatado no limite da margem de erro de dois pontos porcentuais com Marina Silva (Rede), que tem 13%. Alckmin aparece em quarto, com 6%, empatado tecnicamente com Ciro Gomes (PDT), que tem 8%.

Fronteira


Na agenda em Mato Grosso do Sul, Estado que tem 1,6 mil quil�metros fronteiras de com a Bol�via e o Paraguai, Alckmin tamb�m prometeu dar aten��o especial � regi�o, no combate ao tr�fico de drogas, armas e contrabando.

Alckmin elencou cinco medidas a serem adotadas para combater os crimes de fronteira: tecnologia, a��es diplom�ticas, intelig�ncia, cria��o de uma pol�cia nacional e leis mais duras.

"Combater os crimes n�o � f�cil, mas precisamos investir em tecnologia, ampliar o Sisfron [Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras] para ter o controle dessa regi�o", sustentou.

O presidenci�vel declarou ainda que pretende criar a Ag�ncia Nacional de Intelig�ncia, que vai reunir especialistas em seguran�a para tra�ar estrat�gias de combate. "Vou reunir os melhores especialistas de seguran�a para integrar a intelig�ncia de informa��es", disse.

Alckmin tamb�m falou da Guarda Nacional Permanente, que dever� ser criada com profissionais federais. "N�s temos a For�a Nacional, que � formada por policiais dos Estados. Ent�o, a gente enfraquece uma ponta para formar a outra. Isso n�o pode ser assim", afirmou.

Al�m disso, o tucano defendeu pactos com os pa�ses vizinhos - Paraguai e Bol�via - para articular a��es de preven��o e combate aos crimes de fronteira. "� preciso o combate do tr�fico de drogas e armas. Mato Grosso do Sul n�o produz droga, Brasil n�o produz droga, produzimos soja, milho, algod�o, caf�. N�o produzimos coca�na, isso vem de fora", disse.

Por fim, enfatizou que a responsabilidade das a��es n�o pode recair sobre os Estados e que a lei sobre os crimes de fronteira devem ser mais r�gidas. "O governo federal tem a lideran�a do trabalho. Tr�fico de drogas � crime federal, contrabando � crime federal, descaminho � crime federal", finalizando que "para o crime organizado a legisla��o precisa ser mais dura", destacou.

(Lucia Morel, especial para AE)


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