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Estado de Minas

Em Minas, elei��o presidencial tem mais participa��o do eleitor; entenda

Nas �ltimas quatro elei��es, briga pelo Planalto registrou menor queda de votos v�lidos entre todos os cargos: passou de 74,2% em 2002 para 72,9% em 2014. Na C�mara, a redu��o foi de 75,7% para 66,4%


postado em 03/07/2018 06:00 / atualizado em 03/07/2018 07:26


Embora ao longo do mil�nio, desde a universaliza��o do voto digital, em 2002, as elei��es gerais em Minas registrem absten��o crescente e votos v�lidos em queda para deputado estadual, deputado federal, para o Senado Federal e para governador, a participa��o do eleitor no pleito para a Presid�ncia da Rep�blica se manteve a mais alta – em torno de tr�s quartos do eleitorado.

Foi tamb�m na disputa para presidente que se registrou a menor varia��o de votos v�lidos entre as quatro elei��es gerais, de 2002 a 2014, de 74,23% para 72,9%, respectivamente. No mesmo per�odo, as elei��es para deputado federal registraram no estado a maior queda na participa��o, de 75,76% de votos v�lidos em 2002 para 66,41% em 2014, uma redu��o de 14,1%, indicativo de um grande desgaste na imagem da C�mara dos Deputados.

Ao longo dos 129 anos do per�odo republicano, o Brasil j� passou por regimes pol�ticos diferentes, registrou avan�os e retrocessos democr�ticos e aprovou sete constitui��es. Foram 37 presidentes – nem todos eleitos diretamente e muitos deles n�o conseguiram completar o seu mandato. Apesar dos solavancos e de uma cultura pol�tica que ainda enfrenta dificuldades para fazer uma oposi��o “civilizada”, nos �ltimos 16 anos, o voto para presidente manteve n�o apenas grande centralidade no universo pol�tico do eleitor, como tamb�m continuou, entre todos os cargos em disputa, a monopolizar mais o embate pol�tico-eleitoral. Para o eleitor, a Presid�ncia da Rep�blica �, entre todos os cargos, o que tem maior potencial para afetar a sua vida.

O voto para presidente da Rep�blica resistiu ao crescimento do n�o comparecimento do eleitor mineiro, que aumentou entre 2002 e 2014, de 17,09% para 20,02%, uma varia��o de 17,14%. E resistiu tamb�m � avalanche crescente de brancos e nulos para todos os demais cargos que se apresentam, na urna eletr�nica, antes do voto para presidente da Rep�blica.

Se para o governo de Minas, entre 2002 e 2014, votos brancos, nulos e absten��o cresceram de 27,8% para 33,6%, um aumento de 20,8%, para deputado estadual, o aumento no mesmo per�odo foi de 29%. Para deputado federal, brancos, nulos e absten��o saltaram de 24,24% para 33,59% – uma varia��o de 38,6% entre essas quatro elei��es gerais. Mas para presidente da Rep�blica, a varia��o de brancos, nulos e absten��o foi muito pequena: de 25,8% do total do eleitorado em 2002 para 27,1% em 2012, uma varia��o de 5,2%.

Nas elei��es de 2014, a escolha para deputado estadual em Minas, o primeiro cargo a aparecer na urna eletr�nica – s�o cinco d�gitos – teve 68,29% do col�gio eleitoral registrada em votos v�lidos. Esse foi um aproveitamento muito pr�ximo �quele verificado no voto para deputado federal (quatro d�gitos) – que teve 66,41% de votos v�lidos – e tamb�m para governador (dois d�gitos), o quarto na lista de vota��o da urna, que obteve a participa��o de 66,44% dos eleitores. Mas em se tratando da �ltima escolha, para presidente da Rep�blica, o desempenho foi maior do que todos os outros cargos: 72,9% de votos v�lidos – portanto, 11.106.883 dos 15.248.681 de eleitores mineiros naquele pleito fizeram uma escolha.

Senado

Dos cinco cargos em disputa no pr�ximo 7 de outubro, o Senado � aquele que tem registrado historicamente o menor �ndice de participa��o dos eleitores, mesmo naqueles anos em que o eleitor pode escolher dois nomes, como foi o caso das elei��es de 2002 e de 2010. Em 2002, os votos v�lidos para o Senado somaram 63,27% de aproveitamento do col�gio eleitoral; em 2006, foram 60,7% de votos v�lidos; em 2010, 66,04%; e, em 2014, foram 59,04% de votos v�lidos. Esta representa��o da unidade federativa � aquela que parece gerar menos clareza para o eleitor, que, no caso de Minas, est� acostumado a comprar gato por lebre, ou seja, eleger um nome e ver outro assumir.

Em 2002, elegeram-se senadores H�lio Costa, ent�o no PMDB, com 3.569.376 votos, e Eduardo Azeredo (PSDB), com 4.157.721. Mas, em 2005, H�lio Costa foi nomeado para o Minist�rio das Comunica��es e, por isso, assumiu o mandato Wellington Salgado, tamb�m do PMDB, desconhecido da maioria do eleitorado, que exerceu o cargo pelos pr�ximos cinco anos, at� o fim do mandato.

J� em 2006, se elegeu para o cargo, com 5.055.629 de votos, Eliseu Resende, pelo antigo PFL, hoje DEM. Ele faleceu em 2 de janeiro de 2011, e, em seu lugar, foi convocado o empres�rio Cl�sio Andrade, que na �poca era filiado ao PR. Em 2 de julho daquele mesmo ano, Itamar Franco, que havia sido eleito pelo PPS para a segunda vaga em 2010, com 5.125.455 votos, tamb�m morreu. A vaga foi ocupada por Zez� Perrela (MDB), que conclui o mandato este ano.

Tamb�m em julho de 2014, Cl�sio renunciou, justificando motivos de sa�de, mas tamb�m envolvido no caso do mensal�o mineiro, o que na ocasi�o levou � mudan�a de foro do processo. O segundo suplente da chapa, Aureliano Chaves Filho, terminou os �ltimos meses de mandato.


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