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Estado de Minas

MDB deixa Meirelles e candidatos a governador sem recursos do fundo eleitoral


postado em 03/07/2018 20:54

Bras�lia, 03 - O MDB decidiu deixar sem reserva de recursos p�blicos do fundo eleitoral as campanhas do pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, e de 14 pr�-candidatos a governador do partido nas elei��es 2018.

A executiva nacional do partido vai repassar R$ 234 milh�es - parcela a que tem direito do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) - apenas para deputados federais (R$ 1,5 milh�o cada) e senadores (R$ 2 milh�es) em busca de reelei��o e aos diret�rios estaduais, al�m dos 30% a candidatas mulheres, uma obriga��o legal.

Com a decis�o, os candidatos a governador, inclusive quem busca a reelei��o, ter�o de pleitear recursos p�blicos do fundo eleitoral por escrito junto aos diret�rios regionais. Ser�o distribu�dos R$ 54 milh�es aos diret�rios. Houve protesto por parte de dirigentes de Estados em que o MDB disputar� o governo.

O presidente do partido, senador Romero Juc� (MDB-RR), disse que faltam recursos para os candidatos a governador. O Fundo Eleitoral distribui R$ 1,7 bilh�o aos partidos, com base no tamanho das bancadas na C�mara. O senador argumenta que em 2014 foram declarados gastos de R$ 9 bilh�es � Justi�a Eleitoral.

"Os governadores ter�o um pouco de recursos direcionados aos Estados, mas n�o h� como carimbar recursos do Fundo Eleitoral porque n�o existem esses recursos. Fui uma das poucas vozes quando se discutiu o Fundo Eleitoral (no Congresso Nacional) que disse que R$ 1,7 bilh�o n�o daria para fazer campanha. Era um faz de conta", disse o senador.

Juc� negou que, ao deixar Meirelles sem recursos p�blicos, o partido indique falta de apoio � candidatura do ex-ministro da Fazenda. A campanha presidencial tem limite de gastos e arrecada��o de R$ 70 milh�es no primeiro turno. "Ao contr�rio, � um sinal de que a gente acredita na candidatura do Meirelles, porque ele tem condi��es de bancar sua pr�pria candidatura. N�s vamos discutir com ele a forma de disputar a elei��o com recursos pr�prios que ele disp�e. Felizmente ele tem essa condi��o, o que desafoga o aperto dos partidos", disse Juc�, admitindo que a capacidade de bancar a pr�pria campanha favorece Meirelles na conven��o nacional do MDB. "A prioridade do partido � eleger deputados federais e senadores. E a prioridade do Fundo Eleitoral e do Fundo Partid�rio � financiar essas candidaturas."

Juc� afirmou que a conven��o nacional do partido decidir� por voto se Meirelles ser� ou n�o candidato. O evento deve ser realizado na �ltima semana de julho, mas ainda n�o houve data agendada. Juc� disse que o ex-titular da Fazenda � o ideal para agregar uma imagem nova ao processo eleitoral. "Meirelles � um outsider da pol�tica, um vencedor. Ele deu conta do recado no governo do Lula, no governo do Michel Temer. Tenho ouvido da maioria esmagadora dos diret�rios que a candidatura pr�pria � algo bem-vindo para a disputa das elei��es", afirmou o senador.

Ele nega que o partido discuta retirar o nome de Meirelles, atualmente com 1% das inten��es de voto, para indic�-lo como vice em outra chapa presidencial. O MDB busca, segundo Juc�, em outros partidos de centro um nome para compor a vice do ex-ministro da Fazenda. "O cen�rio das pesquisas continua congelado. Esperamos que ap�s a Copa haja um degelo e que o Meirelles tenha um indicador de crescimento", disse.

Diret�rios

Os valores administrados pelos dirigentes estaduais variam entre R$ 1 milh�o, caso do Amap�, a R$ 4,5 milh�es, caso de S�o Paulo. Os mesmos valores poder�o ser divididos ainda entre candidatos a deputado estadual e distrital e aos que disputam a C�mara ou o Senado, mas n�o exercem mandato atualmente.

O rateio dos recursos entre os diret�rios estaduais seguiu a divis�o aplicada em outra fonte de recursos p�blicos recebida do Tesouro, o Fundo Partid�rio, destinado � manuten��o das estruturas ao longo do ano, mas que tamb�m pode custear campanhas. Cada diret�rio tem direito a uma parcela igual de R$ 600 mil, mais tr�s parcelas referentes ao n�mero de eleitores e � quantidade de deputados estaduais e federais.

A l�der do partido no Senado, senadora Simone Tebet (MS), afirmou que os R$ 70 milh�es reservados para campanhas femininas ser�o administrados e distribu�dos pela c�pula do partido, mas ouvindo sugest�es do MDB Mulher.

"Qualquer R$ 1 milh�o de candidatura a presidente tira (dinheiro) de uma s�rie de poss�veis candidatos a deputado estadual e n�o vai surtir efeito. O que vai surtir efeito para um candidato a presidente � meio de comunica��o, tempo de televis�o, rede social e os principais cabos eleitorais, que s�o os candidatos � reelei��o de deputado federal, senador, governador", disse. "Em vez de colocar a distribui��o (do dinheiro) na m�o de um candidato a presidente, o que n�o � t�o democr�tico, optamos por um crit�rio em que o pr�prio partido fa�a essa distribui��o."

(Felipe Fraz�o)


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