
Depois de mais de 5 horas, os agentes da Pol�cia Federal (PF) deixaram o gabinete do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), nas depend�ncias da C�mara dos Deputados. Os policiais cumpriram mandado de busca e apreens�o de material que possa comprovar o envolvimento do parlamentar e de um de seus assessores em esquema fraudulento de concess�o de registros sindicais junto ao Minist�rio do Trabalho.
A a��o fez parte da terceira fase da Opera��o Registro Esp�rio, que investiga a atua��o da organiza��o criminosa respons�vel pelo esquema de concess�o de registros sindicais fraudulentos.
Depois de mais de 5 horas, os agentes da Pol�cia Federal (PF) deixaram o gabinete do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), nas depend�ncias da C�mara dos Deputados. Os policiais cumpriram mandado de busca e apreens�o de material que possa comprovar o envolvimento do parlamentar e de um de seus assessores em esquema fraudulento de concess�o de registros sindicais junto ao Minist�rio do Trabalho.
A a��o fez parte da terceira fase da Opera��o Registro Esp�rio, que investiga a atua��o da organiza��o criminosa respons�vel pelo esquema de concess�o de registros sindicais fraudulentos.
O deputado Nelson Marquezelli acompanhou a a��o em seu gabinete. Em coletiva � imprensa, o deputado disse que foram copiados arquivos de computadores e recolhidos alguns documentos, entre eles a c�pia do Marco Regulat�rio do Transporte de Cargas, relatado por ele. Os policiais tamb�m levaram R $ 5 mil que estavam na mala do deputado.
Ao fim da apreens�o, o parlamentar reafirmou que n�o tem nada a temer e que a investiga��o � natural, apesar de acreditar que as den�ncias n�o procedem. O deputado ressaltou que nunca foi ao Minist�rio do Trabalho e declarou que acredita que o esquema j� exista h� muito tempo na pasta, antes da gest�o do PTB, por isso teria se posicionado contra a indica��o de algu�m do partido para assumir o minist�rio.
O assessor do parlamentar est� prestando depoimento na Superintend�ncia da Pol�cia Federal em Bras�lia. O deputado disse que o funcion�rio manteve contato intenso nos �ltimos anos com representantes de sindicatos, associa��es e cooperativas do setor de transporte de carga durante a elabora��o do Marco Regulat�rio para o Setor de Transporte de Cargas e que pode ter informa��es que contribuam com a investiga��o.
Segundo a PF, foram cumpridos dez mandados de busca e apreens�o e tr�s de pris�o tempor�ria no Rio de Janeiro e em Bras�lia, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da pr�pria PF e da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR).
Tamb�m foram impostas medidas cautelares de suspens�o do exerc�cio do cargo e a proibi��o para que os investigados mantenham contato entre si e com servidores do Minist�rio do Trabalho.
A PF informou que a primeira fase da opera��o apontou o envolvimento de novos atores e que "importantes cargos da estrutura do Minist�rio do Trabalho foram preenchidos com indiv�duos comprometidos com os interesses do grupo criminoso".
A PGR disse que, segundo as apura��es, "os investigados utilizam rotineiramente os cargos para viabilizar a atua��o da organiza��o criminosa e para solicitar tratamento privilegiado a processos de registros sindicais".
