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Estado de Minas

Pr�-candidatos comentam vaiv�m sobre liberta��o de Lula


postado em 08/07/2018 16:54

S�o Paulo, 08 - Em posts publicados em suas redes sociais, pr�-candidatos � Presid�ncia da Rep�blica comentaram neste domingo, 8, o alvar� de soltura do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que, num prazo de cinco horas, foi concedido e revogado por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4� Regi�o.

Ap�s o desembargador Rog�rio Favreto conceder habeas corpus a Lula por volta das 9h no plant�o deste domingo, o relator da Lava Jato no TRF-4, Jo�o Pedro Gebran Neto, anulou a liminar pouco depois das 14h. Agora h� pouco, Favreto voltou a determinar a liberta��o de Lula.

Ao falar sobre o caso, a pr�-candidata da Rede, Marina Silva, escreveu em sua conta no Twitter que a atua��o excepcional de um plantonista n�o deveria provocar turbul�ncias pol�ticas que coloquem em d�vida a autoridade de decis�es judiciais colegiadas.

O ex-governador Geraldo Alckmin, pr�-candidato do PSDB, ressaltou que o Brasil precisa de ordem e seguran�a jur�dica em todas as �reas. "N�o podemos transformar o sistema de justi�a em fator de instabilidade. Ao contr�rio, o Judici�rio deve ser ponto de equil�brio".

Mais enf�tico, o senador �lvaro Dias, pr�-candidato do Podemos, escreveu que o despacho de Favreto provoca anarquia no Judici�rio e causa "indigna��o e revolta na sociedade". Ele lembrou ainda que o desembargador era filiado ao PT antes de se tornar juiz. "Decis�o de soltura de Lula, que anarquiza o Judici�rio e causa indigna��o e revolta na sociedade, � responsabilidade de um desembargador aloprado que serviu a governos petistas", postou o ex-governador do Paran� no Twitter.

Em nota encaminhada � imprensa, o ex-ministro Henrique Meirelles, pr�-candidato do MDB, disse ser absolutamente contra a politiza��o da Justi�a. "O sistema judicial � pilar da nossa democracia, e o respeito �s normas processuais � essencial", declarou.

A favor de Lula, o pr�-candidato do PSOL, Guilherme Boulos, chamou de "chicana" as manobras do juiz Sergio Moro e do desembargador Gebran Neto para anular o habeas corpus de Lula. "Nunca se viu um juiz e um desembargador de f�rias atuarem com tamanha prontid�o para revogar uma decis�o judicial", comentou Boulos, acrescentando que o epis�dio comprova a "partidariza��o do Judici�rio".

(Eduardo Laguna)


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