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Estado de Minas

Bolsonaro justifica aus�ncia em sess�o da LDO com viagem de campanha


postado em 14/07/2018 12:54

S�o Paulo, 14 - Pr�-candidato � Presid�ncia pelo PSL, o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) faltou � sess�o do Congresso que votou, na madrugada de quinta-feira, 12, a Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) - que fixa as balizas do Or�amento de 2019, o primeiro do pr�ximo presidente.

Na vota��o, deputados e senadores retiraram do texto a proibi��o para a concess�o de reajustes salariais aos servidores no ano que vem. "Meu voto n�o ia fazer nenhuma falta l�. Nenhum deputado ia se indispor com milh�es de servidores. Quem votasse dessa forma (mantendo a proibi��o a reajustes) ia ficar com essa marca na testa", disse Bolsonaro � reportagem nesta sexta-feira, 13, quando questionado sobre a aus�ncia numa vota��o decisiva para o futuro presidente.

Bolsonaro justificou a aus�ncia na sess�o pela necessidade de se preparar para a viagem de campanha que faria ao Par� no dia seguinte. "Fui estudar os assuntos da viagem", escreveu ele em mensagem enviada por WhatsApp antes de entrevista por telefone. Ele ainda fez a seguinte observa��o: "Talvez seja o recordista de faltas neste ano".

Questionado sobre o excesso de faltas e se n�o pensa em se licenciar do mandato para a campanha, Bolsonaro respondeu: "N�o tenho como sobreviver. Vivo deste sal�rio e mais nada".

Ele afirmou que nem sabia que a vota��o da LDO seria na madrugada de quarta para quinta. "Nem sabia que isso estava na pauta", disse ele, sobre a segunda lei mais importante na defini��o do Or�amento. Afirmou que precisava "estudar os temas da viagem, para n�o chegar despreparado". "A vota��o foi at� duas horas da madrugada. Tenho 63 anos de idade."

Quanto � autoriza��o para a concess�o de reajustes aos servidores e se isso n�o vai impactar as contas p�blicas caso seja eleito presidente, minimizou: "O presidente chega l� e d� o reajuste se quiser. N�o � obrigado". Segundo ele, o eleito ter� de resistir a uma press�o dos sindicatos.

O presidenci�vel voltou a repetir que n�o quis ficar marcado como tendo votado contra os servidores: "Eu ia matar (a sess�o) de qualquer jeito por causa da viagem. O que ia ficar era essa marca na testa". "Sou um voto em 513. Ponto final", disse ele, acrescentando que, como candidato, tem de ter "estrat�gia pol�tica".

Ele aproveitou para comentar, na conversa, outra absten��o em vota��o, a do filho Carlos Bolsonaro, vereador do Rio, na discuss�o do pedido de abertura de impeachment do prefeito Marcelo Crivella. "Meu filho estava no exterior. Me ligou e perguntou se deveria voltar. Falei que n�o."

Bolsonaro afirmou que o impeachment foi uma orquestra��o entre o PSOL e vereadores como Rosa Fernandes, que estaria contrariada por ter perdido uma "teta no governo" por decis�o de Crivella.

A absten��o para evitar pautas pol�micas n�o � novidade para Bolsonaro. Em 2017, j� pr�-candidato, se absteve na vota��o sobre a terceiriza��o trabalhista. Na ocasi�o, afirmou que seria "massacrado" qualquer que fosse seu voto.

(Vera Magalh�es)


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