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Estado de Minas

Em reuni�o com l�deres, Ciro Gomes acerta propostas comuns por apoio do Centr�o

Em reuni�o realizada neste s�bado, 14, na casa do empres�rio Benjamin Steinbruch, em S�o Paulo, os partidos tamb�m se comprometeram a definir suas propostas priorit�rias


postado em 14/07/2018 19:06 / atualizado em 14/07/2018 20:11

(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

O pr�-candidato do PDT ao Pal�cio do Planalto, Ciro Gomes, acertou com l�deres dos partidos do chamado Centr�o - que re�ne DEM, PP, Solidariedade e PRB - que tentar� ajustar, no prazo mais curto poss�vel, propostas comuns, principalmente na �rea econ�mica, que viabilizem o apoio das legendas a sua candidatura. Em reuni�o realizada neste s�bado, 14, na casa do empres�rio Benjamin Steinbruch, em S�o Paulo, os partidos tamb�m se comprometeram a definir suas propostas priorit�rias.

No encontro, n�o houve defini��o de alian�a, mas, de acordo com um dos participantes, as conversas "afunilaram mais" em torno do nome de Ciro. O grupo, visto como fiel da balan�a na disputa ao Pal�cio do Planalto, busca fechar apoio a um dos candidatos antes das conven��es, que come�am no pr�ximo dia 20. O presidenci�vel tucano, Geraldo Alckmin, tamb�m negocia com partidos do bloco.

Ap�s cerca de tr�s horas de conversas, os partidos decidiram voltar a se reunir durante a semana. Um dos encontros deve ser com representantes do PR, que j� integrou o grupo, mas, no momento negocia com o pr�-candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

O Centr�o, que agora tamb�m � chamado de "Bloc�o", comp�e a terceira bancada da C�mara, com 49 deputados, de quatro partidos, todos da base do presidente Michel Temer. O PP � o maior partido do bloco e controla os minist�rios da Sa�de, Cidades e Agricultura - com or�amentos que, juntos, somam R$ 153,5 bilh�es -, al�m de ter o comando da Caixa Econ�mica Federal.

Temer j� avisou aos aliados que n�o admite que eles apoiem Ciro Gomes, que, recentemente, o chamou de "quadrilheiro" e "ladr�o". As amea�as, externadas pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, no entanto, n�o tiveram efeito.

Na reuni�o, os l�deres partid�rios foram un�nimes em dizer que, se o governo se estressar, que leve os minist�rios e os cargos. Outro participante do encontro afirmou que eles n�o est�o preocupados com a amea�a do governo.

Outros temas que estavam em discuss�o eram as alian�as regionais, a possibilidade de vice na chapa e uma articula��o para a elei��o da presid�ncia da C�mara a partir de 2019.

Economia

Os pontos considerados mais importantes a serem "ajustados" entre o bloco e Ciro Gomes s�o em rela��o �s reformas da Previd�ncia e trabalhista, al�m das regras para a manuten��o do equil�brio fiscal. Acertaram, ent�o, que Centr�o e Ciro elaborar�o as suas pautas econ�micas e, se poss�vel, ainda nesta semana, v�o avaliar os pontos em comum e divergentes, para que cheguem a um discurso unificado, ou o mais pr�ximo poss�vel.

Ao citar as diverg�ncias, um dos integrantes do Bloc�o, lembrou que Ciro Gomes falou em revogar reforma trabalhista aprovada pelo governo de Temer e, no caso da previdenci�ria, h� diverg�ncia na forma de como encarar e combater o seu d�ficit.

Embora o maior partido do grupo seja o PP, as principais resist�ncias ao apoio a Ciro v�m de parte do DEM, na ala comandada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, e do PRB, que tem � frente o ex-ministro de Temer Marcos Pereira e ainda mant�m o dom�nio sobre o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio.

Juntos, os partidos do Bloc�o t�m, no m�nimo, 4 minutos e 12 segundos por dia no hor�rio eleitoral de r�dio e TV, que come�a em 31 de agosto. O c�lculo feito na reuni�o � que, se somar isso ao PDT e ao PSB, o tempo sobe para mais de seis minutos. Outra avalia��o � que os partidos do Bloc�o t�m palanques importantes, principalmente no Nordeste e no Sudeste Embora o maior partido do grupo seja o PP, a for�a do DEM pode ser medida pelo comando da C�mara, zona de influ�ncia que a sigla quer manter na pr�xima legislatura.

Neste s�bado, foram realizadas tr�s reuni�es, todas na casa de Steinbruch, filiado ao PP. Amigo de Ciro, o empres�rio j� foi cotado para ser vice na chapa do pr�-candidato. Na primeira reuni�o, estavam o presidente da C�mara, Rodrigo Maia, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, pelo DEM, e os presidentes do PP, Ciro Nogueira, do Solidariedade, Paulinho da For�a, do PRB, Marcos Pereira, do PDT, Carlos Lupi. Depois Marcos Pereira saiu e o encontro continuou. Em um terceiro momento, Pereira voltou e Paulinho saiu. Todos demonstraram pressa nos acertos e novas reuni�es foram marcadas para a semana, quando pretendem ajustar os prot�tipos de programa econ�mico.


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