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Estado de Minas ISOLAMENTO

Antes de conven��o, siglas vetam apoio a Bolsonaro

Se n�o conseguir apoio de partidos, Bolsonaro ter� pouco tempo do hor�rio eleitoral gratuito nas emissoras de r�dio e TV


postado em 19/07/2018 08:18 / atualizado em 19/07/2018 17:14

Deputado Jair Bolsonaro(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Deputado Jair Bolsonaro (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Bras�lia - O pr�-candidato do PSL ao Pal�cio do Planalto, deputado Jair Bolsonaro (RJ), j� se prepara para uma campanha solo ap�s tentativas frustradas de alian�as partid�rias. Em menos de 48 horas, ele ouviu um "n�o" do PR, comandado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto (SP), e do nanico PRP - legenda do general da reserva Augusto Heleno Ribeiro, cotado at� ent�o para ser o vice na chapa.

Caso n�o consiga romper o isolamento, Bolsonaro vai dispor de apenas 8 segundos em cada um dos dois blocos di�rios de 25 minutos no hor�rio gratuito de r�dio e TV, a partir de 31 de agosto.

�s v�speras de sua conven��o partid�ria, no domingo, o presidenci�vel poder� ser obrigado a formar uma chapa pura, caso opte por dividir palanque com a advogada Janaina Paschoal - autora do pedido de impeachment da ex-presidente petista Dilma Rousseff -, que se filiou ao PSL em maio. A campanha de Bolsonaro avalia tamb�m outra alian�a "nanica", com o PRTB, que indicaria como vice o rec�m-filiado general da reserva Hamilton Mour�o.

O deputado lidera as pesquisas de inten��o de voto nos cen�rios sem a presen�a do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato. Apesar da posi��o privilegiada na disputa presidencial e da longa carreira de parlamentar - ele est� na C�mara h� 27 anos, no s�timo mandato consecutivo -, Bolsonaro enfrenta grande dificuldade para fechar acordos com outras siglas.

Analistas pol�ticos ouvidos pela reportagem avaliam que sua candidatura � considerada "de alto risco" pelo sistema partid�rio (mais informa��es nesta p�gina). O c�lculo que vem sendo feito por l�deres pol�ticos � de que Bolsonaro teria dificuldades de vencer a elei��o no segundo turno. Nas negocia��es, as legendas t�m dado prioridade �s candidaturas proporcionais, para a forma��o de bancadas no Congresso.

Ap�s o PRP - que tem 4 segundos em cada bloco no hor�rio gratuito de r�dio e TV, recusar a vice de Bolsonaro, o partido afirmou que eventual alian�a presidencial s� ser� fechada se n�o atrapalhar a meta preconizada na cl�usula de desempenho - quantidade m�nima de deputados que um partido deve eleger para ter acesso ao Fundo Partid�rio e tempo no hor�rio eleitoral a partir das pr�ximas elei��es.

Para enfrentar a falta de palanque eletr�nico, a campanha do PSL j� prev� uma estrat�gia que envolve recursos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para usar o direito de resposta no espa�o dos concorrentes. A avalia��o � de que Bolsonaro ser� constantemente alvo de ataques. "Vamos jogar no contra-ataque", afirmou o deputado Luciano Bivar (PSL-PE), um dos articuladores da campanha.

Vice

O senador Magno Malta (PR-ES) era o nome preferido de Bolsonaro para ser o vice na chapa por atuar entre o eleitorado evang�lico. Quando Malta come�ou a dar demonstra��es de que n�o aceitaria o convite, o pr�-candidato sugeriu que a "miss�o" ficaria a cargo do general Heleno. O PRP, no entanto, brecou a alian�a. Heleno informou ao partido que vai se desfiliar para atuar na coordena��o da campanha de Bolsonaro.

� reportagem, Janaina Pascoal afirmou nesta quarta-feira, 18, que n�o havia recebido convite para ser vice. Mas n�o descartou a hip�tese. "Se houver um convite dessa envergadura, ser� necess�ria uma longa conversa para amadurecer a ideia. N�o tenho nenhuma pressa para uma defini��o. Penso que o candidato deve ter todo o tempo poss�vel para refletir."

Em novembro, Bolsonaro disse ao jornal O Estado de S. Paulo, em encontro numa casa de representa��o dos deputados ruralistas em Bras�lia, que n�o se importava com coliga��es. Ele tirou um aparelho celular do bolso e disse que n�o precisava de espa�o no r�dio e na TV nem aliar-se a partidos "corruptos", segundo ele. A aposta era conquistar o eleitorado por meio das redes sociais.

Nesta quarta, em Fortaleza, o coordenador econ�mico de Bolsonaro, Paulo Guedes, falou em recusa a "alian�as mercen�rias". "Ele n�o aceita este apoio parlamentar que venha na base de alian�as mercen�rias. Da compra de voto no varejo. Do toma l� d� c�. Isso est� acontecendo. Aconteceu com o PRP", disse.


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