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Estado de Minas

Pr�-candidatos criticam acordo de Geraldo Alckmin com o Centr�o


postado em 21/07/2018 19:12

S�o Paulo, 21 - Um dia ap�s o acordo entre o presidenci�vel Geraldo Alckmin (PSDB) e o Centr�o, bloco composto por DEM, PP, PR, PRB e SD, pr�-candidatos usaram as redes sociais para condenarem a alian�a que d� ao tucano o maior tempo de TV nas elei��es 2018. Juntos, as siglas do Centr�o somam 164 deputados e agregam quase cinco minutos por dia no hor�rio eleitoral.

O senador Alvaro Dias, presidenci�vel pelo Podemos e cogitado como vice na chapa de Geraldo Alckmin em diversas ocasi�es ao longo da pr�-campanha, afirmou que n�o estava arrependido da decis�o, conforme disseram lideran�as partid�rias ao site BR18.

Ao Estado, Dias afirmou no s�bado que o presidencialismo de coaliz�o fracassou no Brasil e vive uma crise sem precedentes. "N�o creio que a solu��o seja esse amontoado de siglas em nome de tempo de TV que, muitas vezes, � para dar explica��es das pr�prias incoer�ncias mais do que apresentar propostas que dizem respeito ao interesse nacional", afirmou. "Essa coaliz�o de siglas � a fotografia do sistema fracassado que devemos substituir, um monstro que tem de ser combatido", disse.

Em evento com militares no Rio, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) foi ir�nico ao falar sobre o acordo. "Quero parabenizar o Alckmin. Ele reuniu a nata de tudo que n�o presta no Brasil ao lado dele", afirmou, segundo o jornal O Globo.

Guilherme Boulos, oficializado pelo PSOL na tarde de s�bado como candidato do partido � Presid�ncia, afirmou que o Centr�o � a soma de partidos "sem nenhum projeto pol�tico". "Se unem nos neg�cios, no balc�o que troca apoio parlamentar por cargos. Ningu�m que se aliar com eles poder� oferecer algo novo ao Pa�s", escreveu no Twitter.

Sem falar diretamente sobre o acordo selado, Marina Silva publicou um v�deo na quinta em suas redes sociais dizendo que sua campanha n�o faria alian�as "oportunistas" nem "eleitoreiras". "Nosso compromisso � com os 200 milh�es de brasileiros", afirmou.

Pr�-candidato do Novo, o empres�rio Jo�o Amo�do publicou um v�deo no Instagram afirmando que n�o h� nenhuma novidade no acordo entre o tucano e o Centr�o. "Temer, Alckmin, � tudo igual, � a velha pol�tica. Em troca de alguns minutos do hor�rio eleitoral, Alckmin se alia a ex-presidi�rios como o Valdemar da Costa Neto e o Roberto Jefferson (ambos condenados no mensal�o)", afirma.

Em seguida, Amo�do disse que a alian�a favorece quem busca "mordomias" como jatinhos, assessores e negociatas. Por fim, pede que a popula��o desligue a televis�o durante o eleitoral e fa�a a renova��o nas urnas.

O PDT de Ciro Gomes esteve bem pr�ximo de consolidar o acordo com o Centr�o mas, quando o grupo "mudou de lado", adotou outro discurso. O presidente da sigla, Carlos Lupi, ao ser questionado se n�o tiraram o doce da boca da crian�a, respondeu que "o doce poderia estar estragado". Agora, Ciro mant�m as negocia��es com PSB e PCdoB e tenta buscar aliados na esquerda.

Entenda o acordo

As negocia��es entre o Centr�o e os pr�-candidatos duraram semanas e estiveram muito pr�ximas de um desfecho diferente. Em um momento, o contexto levava a crer que os partidos apoiariam Ciro Gomes. Segundo apurou o Estado, declara��es de Ciro como o xingamento contra uma promotora e a inj�ria racial contra o vereador paulistano Fernando Holiday, do DEM, teriam pesado contra o pedetista. O discurso econ�mico, diferente do que defende boa parte dos liberais do Centr�o, tamb�m teria sido desfavor�vel ao pr�-candidato.

O bloco dos cinco partidos ofereceu Josu� Gomes (PR), filho do ex-vice-presidente Jos� de Alencar, como vice na chapa de Geraldo Alckmin, al�m de ter exigido a recondu��o de Rodrigo Maia, do DEM, � presid�ncia da C�mara dos Deputados, caso o deputado e Alckmin sejam eleitos. O acordo deve ser anunciado oficialmente apenas na quinta-feira, 26.

(Paulo Beraldo)


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