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Estado de Minas

Sem alian�a nem vice, Meirelles segue na disputa pela Presid�ncia da Rep�blica

O partido do presidente Michel Temer deve bater o martelo na conven��o, marcada para 2 de agosto, em Bras�lia


postado em 25/07/2018 07:31

Meirelles: convenção do MDB está marcada para 2 de agosto com a presença de 629 delegados do partido (foto: AFP / Evaristo Sá )
Meirelles: conven��o do MDB est� marcada para 2 de agosto com a presen�a de 629 delegados do partido (foto: AFP / Evaristo S� )

Sem alian�as nem vice, o MDB reafirmou nessa ter�a-feira (24) que manter� a candidatura de Henrique Meirelles � Presid�ncia da Rep�blica. O partido do presidente Michel Temer deve bater o martelo na conven��o, marcada para 2 de agosto, em Bras�lia. Pelo acordo firmado nessa ter�a-feira (24 entre lideran�as do MDB, em reuni�o na sede da sigla, o vice s� ser� escolhido depois do an�ncio oficial, pelos correligion�rios que votarem a favor da candidatura do ex-ministro da Fazenda. Como n�o tem apoio de nenhuma legenda, � grande a probabilidade de que Meirelles tenha que embarcar em uma chapa “puro-sangue”, com segundo nome tamb�m emedebista.

Essa possibilidade n�o � tratada como catastr�fica pelo presidenci�vel, que garante que o partido tem plenas condi��es de investir em um voo solo. Al�m de Meirelles ser capaz de bancar a campanha sozinho, sem precisar recorrer aos recursos do fundo partid�rio, os tr�s minutos de tempo de televis�o a que o MDB ter� direito por dia, pelas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), s�o invej�veis quando comparado, por exemplo, aos oito e quatro segundos de Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede), respectivamente.

Mesmo aparentemente convencido de que Meirelles pode concorrer sozinho, o MDB ainda n�o desistiu de conseguir algum apoio, inclusive do centr�o — grupo de partidos formado por PP, DEM, PR, PRB e SD —, que anunciou, na semana passada, que apoiar� o tucano Geraldo Alckmin. “O centr�o n�o tem dono. O centr�o s� tem gente esperta”, disse o presidente do MDB, senador Romero Juc� (RR), ap�s a reuni�o dessa ter�a-feira (24). Segundo ele, agora � momento de “todo mundo conversar com todo mundo”, e o cen�rio s� ser� definido em 15 de agosto, quando ser�o feitos os registros oficiais das candidaturas. “Acreditamos que haver� alian�as, sim”, refor�ou Meirelles.

A cren�a de uma parte da legenda � que o pr�-candidato passar� a ser mais atrativo politicamente quando come�ar a aparecer mais, como acontece em rela��o aos eleitores. “Pesquisas internas mostram que quando as pessoas conhecem Meirelles votam nele. O problema � ele n�o ser t�o conhecido”, pontuou Juc�. Dentro do partido, o apoio � crescente, disse. Dos 629 votos dos delegados que decidir�o pela candidatura, Juc� espera que 460 sejam a favor de Meirelles. O presidenci�vel acredita que pode chegar a 80%, o que corresponderia a 503 votos.

De longe


Enquanto Meirelles, Juc� e outros nomes importantes do partido, como o l�der da bancada na C�mara dos Deputados, Baleia Rossi (SP), conversavam nessa ter�a-feira (24) em Bras�lia, Temer refor�ava � imprensa, no M�xico, que o ex-ministro � o candidato do MDB e que o partido recha�a compor chapa com algum outro. O presidente participar� da conven��o, na semana que vem, mas provavelmente n�o ter� um papel relevante na campanha.

Integrantes da legenda acham melhor que ele n�o suba em palanques, por exemplo, e mantenha a atua��o mais nos bastidores. “Na verdade, � uma elei��o de menos palanque e mais contato. Quem pode falar sobre a postura dele � o pr�prio presidente. Ele est� preocupado em governar, n�o est� preocupado em fazer campanha”, desconversou Juc�.

Um v�deo da campanha de Meirelles, divulgado nessa ter�a-feira (24), refor�a a ideia de que o MDB quer mostrar que ele agrada v�rios quadros, do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) ao presidenci�vel Alckmin. A pe�a publicit�ria tem falas dos dois, e de outros pol�ticos, enaltecendo o pr�-candidato emedebista. O objetivo n�o � descol�-lo de Temer, garantiu Juc�, mas mostrar que “ele n�o � inven��o do governo do Michel”. “� importante que as pessoas saibam que o trabalho do Meirelles � reconhecido por gregos e troianos, da esquerda � direita”, justificou.


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