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Estado de Minas

Assessor econ�mico de Meirelles defende reforma da Previd�ncia mais r�gida


postado em 25/07/2018 20:48

Bras�lia, 25 - O assessor econ�mico do pr�-candidato Henrique Meirelles (MDB), o economista Jos� M�rcio Camargo, diz que, em caso de vit�ria nas elei��es 2018, o emedebista trabalharia para aprovar a reforma da Previd�ncia nos tr�s primeiros meses do governo. Essa reforma, diz o economista, seria um pouco mais dura que a atual proposta que tramita no Congresso Nacional.

"A ideia � aprovar uma reforma da Previd�ncia no Congresso se poss�vel com algumas mudan�as para torn�-la um pouco mais rigorosa para que a converg�ncia para a idade m�nima seja mais r�pida que os 20 anos propostos no relat�rio", disse o economista ligado ao ex-ministro da Fazenda em debate com assessores econ�micos dos presidenci�veis na Universidade de Bras�lia. "Isso ser� um processo de negocia��o, mas a ideia � aprovar a reforma em tr�s meses de governo".

Na lista de reformas propostas por eventual governo Meirelles, tamb�m h� a inten��o de rediscutir as ren�ncias tribut�rias e as vincula��es do Or�amento. Essas medidas, diz o economista ligado a Meirelles, "conseguiria liberar uma parte importante do Or�amento".

Al�m disso, Camargo defende que a pr�pria execu��o do Or�amento seja mais r�gida. "A partir da�, uma vez aprovado, o Or�amento ser� impositivo", disse o economista. "A estrutura do Or�amento � definido na discuss�o no Congresso. Base e oposi��o v�o definir as prioridades e, a partir da�, vamos executar de forma impositiva. Todos os anos vamos fazer isso sistematicamente", defendeu.

Camargo defende que o governo Meirelles vai manter o teto de gastos - considerado "absolutamente fundamental" - e adotar� uma ampla reforma tribut�ria com ado��o do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). "Vamos introduzir ao longo de muitos anos. � medida que os incentivos forem acabando, o IVA vai entrando em opera��o", disse.

Ainda no campo tribut�rio, Jos� M�rcio Camargo diz que o governo Meirelles vai mudar o foco da tributa��o do lucro para o dividendo. "Os EUA j� est�o atraindo muito capital. O Brasil cobra 37% de imposto sobre lucro e nos bancos chega a 45%. � muito", disse.

Sobre a infraestrutura, o governo Meirelles quer atrair investimento privado. Para isso, quer dar liberdade e autonomia financeira para as ag�ncias reguladoras, o que criaria um ambiente mais seguro para os investimentos em infraestrutura. "Voc� precisa ter estabilidade de regras para que haja investimento em infraestrutura. Se n�o tiver seguran�a, o investidor n�o vai investir".

Fora da agenda econ�mica, Camargo prometeu que eventual governo Meirelles criar� um "Prouni para creches e ensino fundamental". Sem detalhar a proposta, o economista diz que a inten��o � oferecer uma opera��o para que as fam�lias pobres possam dar aos filhos creches e escolas de qualidade.

(Fernando Nakagawa)


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