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Estado de Minas

Rodrigo Maia desiste de disputar a elei��o para presidente

O presidente da C�mara anunciou a desist�ncia em carta e no mesmo dia que o Centr�o anuncia oficialmente apoio a Alckmin para a disputa ao pal�cio do Planalto


postado em 26/07/2018 11:37

(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

No mesmo dia em que o Centr�o (PR, DEM, PP, SD e PRB) oficaliza apoio � candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) � Presid�ncia da Rep�blica,  o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), divulga carta  comunicando  sua desist�ncia na corrida presidencial. , Maia informa  que ser� candidato � reelei��o para deputado federal.

Sem passar de 1% nas pesquisas de inten��o de voto ao Pal�cio do Planalto, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), j� admitia,  n�o � de hoje, em conversas com aliados, desistir da disputa.

H� cerca de um m�s,  Maia intensificou negocia��o com partidos de centro, entre eles, PP, PRB e SD, para que marchem juntos na campanha. Com a entrada do PR no bloco, ele passou a ser um dos principais entusiastas da alian�a dessas legendas em torno da candidatura do empres�rio mineiro Josu� Gomes (PR), dono da Coteminas e filho do ex-vice-presidente Jos� Alencar. Josu�  admite apoio mas n�o se decidiu ainda a ser vice de Alckmin.

Na negocia��o, o DEM pede compromisso de apoio � reelei��o de Maia para o comando do Legislativo. Sua candidatura ao Planalto, desde o in�cio, era vista como uma tentativa de o deputado se cacifar politicamente e eleitoralmente, uma vez que tem piorado seu desempenho nas urnas ao longo dos anos - em 2014 foi eleito com 53,1 mil votos, ante quase 200 mil de 2006.

Leia o carta na �ntegra


“Meus amigos e amigas do Democratas, do PP, do PR, do Solidariedade, do PRB, do PHS e do Avante, nos quatro �ltimos meses tivemos um conv�vio ainda mais intenso do que o habitual.

Agrade�o o apoio incondicional que recebi de todos, e de cada um de voc�s, na tentativa de consolidar minha candidatura � Presid�ncia da Rep�blica.

Agrade�o, sobretudo, porque esse apoio vem sendo dado a mim e �quilo que tento representar: a cren�a incondicional na for�a da Democracia e da Pol�tica para superar todas as adversidades desse momento singular, duro e dif�cil da vida nacional.

A decis�o conjunta que tomamos, hoje anunciada formalmente para o pa�s, foi a de unir nossos esfor�os e nossos ideais em torno do nome de Geraldo Alckmin, do PSDB. A biografia de Alckmin saber� honrar os projetos, os anseios, a experi�ncia e o esp�rito p�blico e republicano que nossas legendas re�nem como patrim�nio pol�tico de rara for�a e coes�o no Brasil.

A oportunidade que recebi como delega��o de voc�s permitiu-me voltar a viajar pelas cinco regi�es brasileiras, algo que fiz com frequ�ncia e com prazer quando fui presidente do DEM, e constatar de perto avan�os e retrocessos em todo o nosso territ�rio.

Voltei ao sert�o nordestino, estive na cidade natal de minha fam�lia, a paraibana Catol� do Rocha. Vi a esperan�a no olhar forte dos sertanejos. Regressei ao Amazonas, a Manaus, onde testemunhei as possibilidades e os desafios do crescimento econ�mico com sustentabilidade. Constatei, nas plan�cies intermin�veis do Centro Oeste, o imenso retorno que o agroneg�cio vem dando � nossa economia e ao nosso desenvolvimento.

E � claro que rodar o Brasil tamb�m fez com que se tornasse mais aguda a minha vis�o dos gargalos que travam o pa�s, da mis�ria que nos envergonha e da inseguran�a que nos amedronta e nos atormenta.

A log�stica do Brasil � prec�ria e reduz nossa competitividade industrial, al�m de nos impor perdas enormes no setor agropecu�rio. A viol�ncia se espalhou de forma epid�mica pelas metr�poles, pelas cidades m�dias e at� mesmo no interior antes t�o pacato.

Em muitos estados o crime organizado parece vencer o Estado. A desigualdade social � quase uma afronta pessoal numa Na��o onde 13,4 milh�es de pessoas vivem em situa��o de extrema pobreza e onde metade dos trabalhadores ainda recebem menos do que um sal�rio m�nimo por m�s. � triste, � revoltante, constatar que a mortalidade infantil voltou a crescer entre n�s, e que doen�as outrora erradicadas voltaram a amea�ar o cont�gio da popula��o brasileira – como o sarampo e a p�lio, por exemplo.

S�o essas desigualdades, s�o esses retrocessos capazes de escrever trag�dias particulares no seio das fam�lias brasileiras, que me levam a trilhar com voc�s o caminho da unidade em torno de um projeto pol�tico que hoje parece o mais vi�vel para evitar marchas-�-r� ainda maiores e mais tr�gicas para o Brasil.

A Hist�ria n�o nos d� o direito de andar para tr�s. Tenham certeza disso minhas amigas e meus amigos dos partidos que comp�em, com o DEM, aquilo que corretamente chamamos de Centro Democr�tico.

� centro porque � o ambiente em que as pessoas n�o abrem m�o de seus princ�pios nem de suas ideias. � o ambiente em que pol�ticos de todos os matizes podem sentar e dialogar para construir consensos. Se o consenso n�o for poss�vel, para o centro convergem as maiorias sem que ningu�m se apequene e fazendo com que todos persigam o avan�o.

� democr�tico porque jamais deixou-nos fugir a certeza de que n�o h� outro caminho que n�o seja a pol�tica, e de que n�o h� Democracia consolidada sem institui��es transparentes e funcionando em plenitude e normalidade.

Dirijo-me a voc�s, � dist�ncia porque a legisla��o assim me obriga, porque sei que dessa forma dialogo com a maioria do povo brasileiro que os nossos partidos representam. Arquivo, momentaneamente, a pretens�o presidencial que vislumbrei para marcharmos juntos, em 2018, com o projeto que estamos construindo em torno de Geraldo Alckmin.

Serei candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro e mais uma vez empenharei o novo mandato que espero ter a honra de conquistar em favor do Brasil e dos brasileiros.

Estaremos juntos, sempre.

Obrigado,

Rodrigo Maia”



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