
O vice de Jair Bolsonaro, pr�-candidato do PSL � Presid�ncia da Rep�blica, pode ser um membro da fam�lia real brasileira. O pr�ncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragan�a, que n�o pertence � linha de sucess�o principal ao extinto trono brasileiro, se mostrou � disposi��o para ser o segundo na chapa com o deputado federal.
P Para o pr�ncipe, os problemas que o Brasil enfrenta precisam ser resolvidos dentro do Estado. Por essa raz�o, ele se acenou com a possibilidade de ser vice de Bolsonaro. “N�o h� outro caminho para mudan�as sen�o se disponibilizar para servir ao Brasil, se assim desejarem os brasileiros”, afirmou, em nota, nesta quinta-feira (26/7).
Filiado ao PSL, Luiz Philippe pode estancar a crise que o partido vem enfrentando para escolher o vice de Bolsonaro. V�rios nomes j� foram cogitados, como: o senador Magno Malta (PR-ES), o general da reserva Augusto Heleno (PRP), o general Mour�o (PRTB), a advogada Jana�na Paschoal, e o astronauta Marcos Pontes.
Sem conseguir atrair apoio de outros partidos, a tend�ncia � que o PSL lance uma chapa pura. Por isso, Luiz Philippe vem sendo cotado. O integrante da fam�lia real � empres�rio, mas, desde 2014, vem se dedicando ao ativismo pol�tico.
Em comunicado, ele ressalta que nestes �ltimos quatro anos realizou palestras por todo o pa�s para “ampliar consci�ncia” dos problemas do pa�s. Luiz Philippe enfatizou que, em 2017, fez uma relatoria de an�lises sobre a organiza��o e mecanismos que faltam no sistema pol�tico e econ�mico do pa�s.
Dessa an�lise, ele destaca ter iniciado a formula��o de uma nova Constitui��o. “Em paralelo � esse ativismo de consci�ncia, estou liderando um grupo na elabora��o de uma nova Constitui��o para o Brasil dentro de pilares alinhados com esses pareceres”, destacou.
O aceno do pr�ncipe � uma tentativa de se firmar como vice. Na quarta-feira (25/7), ele declarou nas redes sociais que n�o houve qualquer convite para ser vice. Afirmou que a primeira op��o do PSL era o general Heleno.
Adotou um tom pol�tico, ressaltando que, para a escolha do cargo, fatores eleitorais s�o “predominantes”. “Nesse quesito, imagino certa complexidade de acomoda��o em torno de meu nome”, frisou.