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Estado de Minas

Devendo fian�a � Lava Jato, Vaccarezza cria 'vaquinha' para sua campanha


postado em 27/07/2018 13:00

S�o Paulo, 27 - Investigado pela Opera��o Lava Jato por supostas propinas de US$ 500 mil em contratos para fornecimento de asfalto � Petrobras, proibido pelo juiz federal S�rgio Moro de exercer cargo ou fun��o na Administra��o P�blica direta ou indireta e devendo uma fian�a de R$ 1,5 milh�o, C�ndido Vaccarezza (Avante) est� recolhendo valores para sua pr�-campanha a deputado federal. O ex-l�der dos Governos Lula e Dilma na C�mara criou um grupo no WhatsApp, o "Lista Vaquinha 1".

"J� come�ou o per�odo eleitoral, n�s estamos agora na fase da pr�-campanha. Voc� me conhece, eu fui deputado federal por dois mandatos, deputado estadual por dois mandatos e tenho a honra de ter contribu�do com minha a��o parlamentar para melhorar a qualidade de vida da popula��o, para melhorar a qualidade do legislativo no Brasil. Agora sou pr�-candidato a deputado federal. Voc� me conhece, estou pedindo a sua contribui��o, participe da vaquinha virtual", pede Vaccarezza, em v�deo enviado pelo WhatsApp nesta sexta-feira, 27.

No site indicado pelo ex-deputado, � poss�vel contribuir com os valores de R$ 30, R$ 50, R$ 100, R$ 300, R$ 500, R$ 700, R$ 950 e R$ 1.064. "Estou ciente de que, caso o pr�-candidato desistir da sua pretens�o ou n�o solicitar o registro de candidatura, at� o dia 15 de agosto de 2018, o valor doado ser� devolvido em at� 30 (trinta) dias a contar do dia 15 de agosto de 2018, pela APOIABR, de acordo com o Termo de Uso, em minha conta banc�ria informada no cadastro no momento da doa��o, descontado a taxa de transfer�ncia de valores (TEV), taxa de administra��o de 12% sobre o valor doado, al�m dos impostos. Caso n�o identificado os dados banc�rios o valor doado ser� depositado no Tesouro Nacional. (Resolu��o-TSE n� 23.553, art. 23, � 5�)", informa o site.

Por meio do aplicativo, Vaccarezza tamb�m divulgou um v�deo com cerca de dois minutos. As imagens foram publicadas inicialmente em sua rede social. "Nos �ltimos 3 dias, fiz diversas reuni�es com lideran�as da cidade de S�o Paulo. E, ontem � noite, realizamos uma grande conven��o do nosso partido", informa Vaccarezza. "Foi uma grande festa e uma busca de solu��es para S�o Paulo e para o Brasil."

Em um trecho de seu discurso, o ex-deputado afirma que "nossa chapa vai eleger uma boa bancada de deputados federais, vai eleger uma boa bancada de deputados estaduais".

"Temos uma dire��o constitu�da que sabe onde quer chegar. Vou lembrar um poeta brasileiro: 'quem sabe onde quer chegar, procura certo o caminho e o jeito de caminhar'. N�s acertamos ao fazer nossa chapa, n�s acertamos ao criar o Avante", disse Vaccarezza.

"N�s acertamos em n�o procurar a ilus�o de salvadores da p�tria. N�o tem um problema no Brasil que seja problema para se resolver com salvador. O jeito � fulano ou o jeito � beltrano. N�s temos problemas de m�dio prazo que vamos resolver com partido pol�tico como o nosso."

C�ndido Vaccarezza foi preso em agosto do ano passado na Opera��o Abate, 44� fase da Lava Jato. Ele � investigado por supostas propinas de US$ 500 mil oriundas de contratos para o fornecimento de asfalto � Petrobras. Segundo a Lava Jato, o ex-deputado colocou "seu mandato eletivo � venda para intermediar contratos com a Petrobras ou com outras entidades da Administra��o P�blica direta ou indireta".

Ap�s cinco dias custodiado, Vaccarezza foi solto pelo juiz Moro, que considerou problemas de sa�de alegados pelo ex-deputado e imp�s medidas cautelares. Em 22 de agosto de 2017, Moro determinou a "proibi��o do exerc�cio de cargo ou fun��o p�blica na Administra��o P�blica direta ou indireta, o compromisso de comparecimento a todos os atos do processo, a proibi��o de deixar o pa�s, com a entrega do passaporte a este Ju�zo em 48 horas, a proibi��o de contatos com os demais investigados, salvo familiares, e a proibi��o de mudan�a de endere�o sem autoriza��o do Ju�zo".

Ao soltar o ex-deputado, o S�rgio Moro tamb�m estipulou uma fian�a de R$ 1,5 milh�o. Em mar�o deste ano, o Minist�rio P�blico Federal requereu ao magistrado que concedesse um prazo de cinco dias para que o deputado pagasse o montante. A for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato solicitou que, caso n�o houvesse pagamento, Vaccarezza fosse colocado em pris�o domiciliar "considerando o estado de sa�de do investigado".

Em maio deste ano, Moro registrou em um despacho que decidiria sobre a fian�a de Vaccarezza. At� o momento, o processo da Lava Jato n�o registrou o pagamento da fian�a do ex-deputado.

Quando foi solto por Moro, ele afirmou que havia pedido afastamento do cargo de presidente estadual do Avante. "A defesa de C�ndido Vaccarezza informa, por meio de nota, que ele apresentou, nesta data, ao presidente do Avante, seu pedido de afastamento da fun��o de presidente do Diret�rio Estadual do partido em S�o Paulo. A decis�o permitir� que ele se dedique exclusivamente ao seu tratamento de sa�de e a sua defesa", informou a defesa na �poca.

A reportagem fez contato com a defesa de C�ndido Vaccarezza. O espa�o est� aberto para manifesta��o.

(Julia Affonso)


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