Maia: candidato do DEM pode ter palanque com outro a presidente que n�o Alckmin

Rio de Janeiro, 29 - O presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que candidatos regionais de seu partido n�o v�o abrir m�o de suas candidaturas pela uni�o do Centr�o com o ex-governador de S�o Paulo e pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia, Geraldo Alckmin. Ap�s conven��o regional do DEM no Rio, neste domingo, 29, Maia disse que, se um candidato do partido tiver que "construir um palanque" com outro candidato a presidente, isso ser� feito.

"A gente vai ter candidato de qualquer jeito, n�o abrimos m�o de jeito nenhum . Eu disse isso ao (ex) governador Geraldo Alckmin, quando estive com ele nessa semana. O DEM tem projeto de fortalecimento de seus palanques em todos Estados que tivermos condi��es", afirmou.

Maia citou, como exemplo, o Estado de Minas Gerais, que "d� mais problemas". No Estado, os dois partidos dever�o apresentar candidatos, o deputado federal Rodrigo Pacheco pelo DEM e o senador Ant�nio Anastasia pelo PSDB.

"Em Minas, n�s temos uma candidatura que representa inova��o, um quadro preparado (Pacheco), que mostrou isso na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (da C�mara). Se, por algum motivo, a nossa candidatura no Estado tiver que construir um palanque com outro candidato a presidente, o governador Geraldo Alckmin sabe disso e certamente vai respeitar", disse.

O deputado ponderou que "infelizmente, misturamos" elei��es estaduais com federais o que, segundo ele, acaba gerando conflito e citou o caso tamb�m de Goi�s e Mato Grosso.

"Em Goi�s, n�s n�o vamos estar com PSDB nunca. N�o posso obrigar o nosso futuro governador, se Deus quiser, Ronaldo Caiado (DEM) a apoiar Geraldo Alckmin. Em Mato Grosso, n�s temos um candidato muito forte, que est� em primeiro lugar nas pesquisas e o advers�rio dele � do PSDB. Como � que eu fa�o? Se a elei��o for s� regionalizada n�o tem problema, n�s n�o vamos misturar com nacional. Agora, se tiver algum envolvimento nacional em alguma elei��o do PSDB contra a gente � claro que a gente vai ser obrigado a tamb�m nacionalizar", disse.

(Constan�a Rezende)