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Estado de Minas

Para Alckmin, problema da baixa popularidade de Temer foi o impeachment


postado em 31/07/2018 21:24

S�o Paulo, 31 - O pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, Geraldo Alckmin, afirmou nesta ter�a-feira, 31, que um dos maiores fatores para a baixa popularidade do presidente Michel Temer, cujo arco de alian�as, em grande parte, o PSDB herdou para as elei��es deste ano, tem raiz no impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo o tucano, sacar um chefe de Estado do poder no regime presidencialista "� um trauma".

Alckmin deu as declara��es em um encontro com membros das juventudes partid�rias de legendas que o apoiam, como PPS, DEM e PRB, na zona sul da capital paulista. "O problema do Temer, entre v�rios, � o impeachment. � obvio que impeachment � um trauma. O modelo presidencialista � a ditadura do mandato, tirar um presidente n�o � que nem no parlamentarismo", disse o tucano.

O PSDB, assim com os partidos do Centr�o e os demais que j� declararam apoio ao projeto presidencial do ex-governador, foi um dos apoiadores do impeachment de Dilma, em 2016. Alckmin, no entanto, tentou minimizar o fato. "O Temer n�o fui eu quem escolhi, foi o PT. E impeachment foi feito sob a �gide do Supremo Tribunal Federal (STF)", disse.

Questionado sobre se acredita que o arco de alian�as constru�dos, o mesmo da base do governo Temer, possa atrair para a sua campanha a alta rejei��o do emedebista, Alckmin disse acreditar que n�o. "Acho que a popula��o vai votar mais nas pessoas. Elas sabem que todos partidos est�o fragilizados. Isso n�o � bom, esse personalismo, mas � momento que estamos vivendo. A coaliz�o � necess�ria pela fragmenta��o e tamb�m para governar", argumentou.

Supremo

No evento, o tucano tamb�m foi questionado sobre se tem planos de alterar o funcionamento do Supremo. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, altera��es, seja na forma de indica��o, nas atribui��es, na dura��o do mandato ou no n�mero de ministros do STF fazem parte das propostas de pelo menos metade dos principais presidenci�veis.

"Entendo que podemos estabelecer limites, torna a justi�a mais r�pida e evita chegar tudo no Supremo. o STF tem onze ministros, se tudo chegar l�, como vai dar conta de tudo isso?", criticou. "� evidente que � corte que deve ser mais constitucional. Essa � uma quest�o muito t�cnica, mas quanto mais estivermos na linha de corte constitucional, melhor. Ali�s, para isso foi criado o Superior Tribunal de Justi�a (STJ)."

Sem citar o deputado Jair Bolsonaro, (PSL), o tucano ainda aproveitou para criticar uma de suas propostas recentes sobre o tema. "O que n�o tem cabimento � dobrar n�mero de ministros do Supremo para ter mais amiguinhos l�. Foi o que Ch�vez fez na Venezuela, para comandar o Judici�rio."

(Marcelo Osakabe e Pedro Venceslau)


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