S�o Paulo - Em uma estrat�gia para tentar ampliar as bancadas no Congresso, o PSDB decidiu lan�ar 16 candidatos ao Senado e outros 15 a governador, apesar dos poucos recursos que ser�o destinados �s campanhas. Na primeira elei��o nacional sem doa��o de empresas e com recursos predominantemente p�blicos, os 31 postulantes a cargos majorit�rios - exclu�do o presidenci�vel da legenda - ter�o de dividir R$ 43 milh�es, valor informado pelo PSDB ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A avalia��o da legenda � de que, mesmo com poucos recursos, as candidaturas majorit�rias "puxam" as bancadas estaduais e garantem tempo na TV. A regra estabelecida pelo PSDB para tentar evitar uma "guerra" por recursos limita o repasse nos Estados a 30% do teto de gastos de campanha definido pela Justi�a Eleitoral. Em S�o Paulo, por exemplo, os dois candidatos a senador - os deputados federais Mara Gabrilli e Ricardo Tripoli - ter�o de dividir R$ 5 milh�es em suas campanhas. Na elei��o de 2014, por exemplo, s� a campanha do senador tucano Jos� Serra custou R$ 10,7 milh�es.
Prioridade
No entanto, o discurso de que as candidaturas majorit�rias ajudam a eleger deputados federais e estaduais n�o acalmou os �nimos dos candidatos a uma cadeira na C�mara Federal ou na Assembleia Legislativa. Com os poucos recursos que restaram no Fundo Eleitoral, a prioridade na distribui��o do dinheiro ser� para reeleger os 49 deputados federais - cada um ter� R$ 1,2 milh�o.
Pelo menos em S�o Paulo, os candidatos a deputado federal que n�o t�m mandato e todos os 55 postulantes a deputado estadual, com mandato ou n�o, devem ficar sem nenhum centavo. "O potencial dos candidatos ao governo e ao Senado deve ser levado em considera��o. Ter mandato � um elemento importante, mas n�o pode ser o �nico crit�rio. N�o acreditamos que o PSDB possa nos deixar sem qualquer tipo de recursos na elei��o. Ainda vamos insistir para que a divis�o seja mais justa", disse o deputado estadual Marco Vinholi.
Nesta quarta-feira, dia 1º, o ex-governador Geraldo Alckmin se re�ne em Bras�lia com l�deres do Centr�o para discutir o nome de seu vice. Nesta ter�a, 31, o tucano voltou a dizer que seu companheiro de chapa n�o deve ser do PSDB.