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Estado de Minas

Perfil do eleitor brasileiro imp�e desafios para os candidatos

Com o perfil do eleitorado divulgado ontem pelo TSE, pr�-candidatos ao Planalto est�o diante do desafio de conquistar votos. Maior parte das pessoas que v�o �s urnas tem entre 45 e 59 anos, baixa escolaridade, mora no Sudeste e � mulher


postado em 02/08/2018 07:17 / atualizado em 02/08/2018 07:26

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No Brasil, o perfil do eleitor � claro: a maior parte tem entre 45 e 59 anos, baixa escolaridade, mora no Sudeste e � mulher. Al�m dos desafios das coliga��es, dos problemas com vice e at� da preocupa��o com tempo de r�dio e tev�, os pr�-candidatos da Rep�blica t�m que se preocupar em conquistar esse p�blico. Eles t�m que tra�ar estrat�gias e entender os pr�prios desafios para tentar ir, ao menos, para o segundo turno.

Segundo levantamento feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgado ontem, 147,3 milh�es de brasileiros est�o aptos a votar em outubro — um aumento de 3% em rela��o a 2014. A maior parcela (24,26%) tem acima de 45 anos, enquanto os adolescentes entre 16 e 17 anos representam apenas 0,95% do total, o que significa uma queda de 14,53% em rela��o �s �ltimas elei��es gerais. Enquanto isso, h� um crescimento de 11,12% nos que t�m acima de 70 anos.

� um dado que pode prejudicar, por exemplo, pr�-candidatos que apostam em um eleitor mais jovem, assim como beneficiar os que chamam a aten��o para os idosos. “Sem d�vida nenhuma, a tend�ncia das pessoas mais velhas � de votar no (Geraldo) Alckmin. Assim como ele tamb�m tem mais for�a em estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste”, avaliou o professor de ci�ncia pol�tica Daniel Falc�o, ao analisar o levantamento do TSE.

J� para o caso do candidato pelo PSL, Jair Bolsonaro, que conta com um grande apoio dos jovens, o dado pode ser prejudicial, avalia Falc�o, que tamb�m � advogado do escrit�rio Boaventura Turbay. “Ele � mais conservador, e se voc� pegar as pesquisas eleitorais, ele ganha entre os jovens, e n�o entre os mais velhos. Mesmo apesar das pautas conservadoras e retr�gradas, ele tem uma vota��o expressiva entre os jovens”, completou.

Al�m disso, o ex-militar tem outro abacaxi para lidar: as mulheres. De acordo com o levantamento do TSE, a maior parte do eleitorado brasileiro � composta de mulheres, com 52,5% do total, o que corresponde a 77,3 milh�es de eleitores, contra 69,9 milh�es do g�nero masculino (47,5%). “As pesquisas tamb�m mostram que a inten��o de voto das mulheres no Bolsonaro � menor, al�m de que a rejei��o � maior. Ent�o isso pode prejudicar as chances dele nas elei��es presidenciais”, explicou Falc�o.

Apesar do g�nero feminino ser maior, isso n�o quer dizer que as pr�-candidatas mulheres podem ser beneficiadas, e a estrat�gia vai ter que ser outra. “Eu n�o vejo como o fato de haver mais mulher no eleitorado possa beneficiar candidaturas femininas. O Brasil j� passou por isso. Mas h� menos mulheres na pol�tica, assim como elas tamb�m t�m menos chances reais de ganhar”, afirmou o especialista. Por isso, � preciso que elas se concentrem nos estados onde podem ter mais chances, e n�o necessariamente ir pelo g�nero.

Pelo pa�s


Segundo o TSE, o maior n�mero de eleitores est� localizado em S�o Paulo, com 33 milh�es, seguido por Minas Gerais (15 milh�es) e Rio de Janeiro (12 milh�es). Paralelo a isso, mapeamento anterior feito pelo Correio, que mostrou o destino das viagens dos presidenci�veis entre abril e junho, revelou que a maioria dos pr�-candidatos se concentraram em eventos no Sudeste e Centro-Oeste do pa�s. Casos de Manuela D´ï¿½vila (PCdoB) e Marina Silva (Rede), que estiveram presentes em mais eventos nessas regi�es, do que no Norte e Nordeste. O mesmo ocorre com �lvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), que t�m poucas viagens destinadas a esses lugares.

“Eles devem pensar que n�o tem muito o que se fazer no Nordeste, porque o candidato escolhido do PT, seja o Lula ou outro, vai ter mais for�a por l�. A regi�o ficou marcada como um local da esquerda. O PT ganhou na maioria dos estados l� nas �ltimas elei��es”, afirmou Falc�o. Isso tamb�m explicaria por que, por exemplo, com a inviabilidade do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva — preso desde abril — o ex-prefeito de S�o Paulo Fernando Haddad (PT), tem mais viagens marcadas ao Nordeste. O mesmo acontece com Guilherme Boulos (PSol) e Ciro Gomes (PDT), considerados mais � esquerda, que tentam obter esse reduto do ex-presidente e tamb�m conquistar o eleitorado nordestino.

Conven��es de DEM e MDB


Com a presen�a do pr�-candidato Geraldo Alckmin (PSDB), o DEM realizar� hoje, �s 9h, a conven��o nacional que formalizar� o apoio ao tucano. O partido � o principal parceiro do PSDB desde as elei��es presidenciais de 1994, e o presidente nacional da legenda, Antonio Carlos Magalh�es Neto, ganhou das demais agremia��es do Centr�o (tamb�m formado por PP, PRB, PTB e Solidariedade) a miss�o de negociar diretamente com o presidenci�vel a escolha do vice na chapa eleitoral. Hoje, o MDB tamb�m realiza conven��o para oficializar o nome de Henrique Meirelles ao Planalto, mas tamb�m segue sem o vice definido.


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