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Estado de Minas

Em transmiss�o no Facebook, Bolsonaro mant�m mist�rio sobre vice

Bolsonaro respondeu perguntas ao vivo pelo Facebook


postado em 03/08/2018 00:43 / atualizado em 03/08/2018 07:44

Jair Bolsonaro(foto: Aloisio Mauricio/estadão Conteúdo)
Jair Bolsonaro (foto: Aloisio Mauricio/estad�o Conte�do)

Tr�s dias ap�s conceder entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o candidato � Presid�ncia Jair Bolsonaro (PSL) respondeu a perguntas de apoiadores ao vivo pelo Facebook, na noite desta quinta-feira, 2. A transmiss�o come�ou �s 22h20 e se estendeu por mais de duas horas.

Bolsonaro fez cr�ticas ao Supremo Tribunal Federal, defendeu mudan�as nas reservas ind�genas e disse que ningu�m pode ser preso por xingar algu�m de gay durante uma partida de futebol.

Questionado sobre quem ser� o candidato a vice em sua chapa, Bolsonaro repetiu que a advogada Jana�na Paschoal e o pr�ncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragan�a s�o os principais nomes, e que o general Hamilton Mour�o (PRTB) "corre por fora".

O candidato estava acompanhado por seu filho Fl�vio Bolsonaro e pelo economista Paulo Guedes, mentor do presidenci�vel no campo econ�mico e prov�vel ministro da Fazenda caso Bolsonaro seja eleito. Havia tr�s entrevistadores: Allan dos Santos, Bernardo Kuster e Fl�vio Morgenstern, todos influenciadores digitais que declaram apoio ao candidato.

Ao criticar o que chamou de "ativismo judici�rio", Bolsonaro afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) "fica muito pr�ximo da Suprema Corte venezuelana" e criticou a iniciativa de regulamentar o direito ao aborto. Defendeu que seja nomeado um ministro "crist�o": "Por que n�o tem um ministro crist�o no STF? Num pa�s crist�o como o Brasil, por que n�o?", questionou. Sobre a proposta de ampliar o n�mero de ministros da Corte, para formar uma maioria conservadora, ele afirmou que levou "muita pancada", mas que "quem entendeu elogiou (a proposta)".

Bolsonaro criticou o Centr�o (grupo de partidos que decidiu se aliar ao tucano Geraldo Alckmin na corrida pelo Planalto) e o "loteamento de cargos": "Se Alckmin vencer, vai l�, substitui o Temer e n�o muda nenhum ministro, porque os cargos j� est�o loteados pelo Centr�o, que � quem continuar� mandando", afirmou.

O economista Paulo Guedes, por sua vez, afirmou que a governabilidade de um eventual governo de Bolsonaro seria mantida n�o pelo loteamento de cargos, mas pelo repasse de recursos do �mbito federal para Estados e munic�pios: "A descentraliza��o de recursos � o eixo da governabilidade. Bolsonaro pode ser o primeiro presidente que vai amputar seus pr�prios poderes, vai regenerar a classe pol�tica. At� o prefeito do PT vai querer votar nele, porque est� precisando de dinheiro (para administrar o munic�pio). A classe pol�tica finalmente vai se reaproximar do povo", previu.

Em outro momento, Guedes sugeriu o cineasta Jos� Padilha para a fun��o de ministro da Cultura.


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