O ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto ser� vice na chapa do candidato do MDB � Presid�ncia da Rep�blica, Henrique Meirelles. A escolha foi feita na sexta-feira, 3, � noite durante reuni�o entre Meirelles e o presidente do MDB, senador Romero Juc� (RR), e o an�ncio oficial ocorrer� neste domingo, na conven��o do MDB ga�cho.
Antes de Rigotto, a senadora Marta Suplicy (SP) havia sido sondada pelo Pal�cio do Planalto e por dirigentes do MDB para compor a chapa ao lado de Meirelles, mas a indica��o n�o era consenso no comando da campanha. Ex-prefeita de S�o Paulo pelo PT, Marta decidiu se desfiliar do MDB, como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo, e deixar a vida parlamentar.
Confirmado candidato do MDB em conven��o realizada na quinta-feira, Meirelles conta hoje com 1% das inten��es de voto, mas diz que crescer� nas pesquisas com o in�cio da propaganda pol�tica na TV, no pr�ximo dia 31. "Essa elei��o ainda est� em aberto e meu nome tem enorme potencial de crescimento", afirmou ele. O MDB fez alian�a com o PHS e deve ter por volta de 1 minuto e 40 segundos por bloco no hor�rio eleitoral.
Ex-ministro da Fazenda no governo de Michel Temer e ex-presidente do Banco Central nos dois mandatos de Luiz In�cio Lula da Silva, hoje preso da Lava Jato, Meirelles tenta associar sua imagem ao petista, que lidera as pesquisas.
Sob o slogan #ChamaOMeirelles, a estrat�gia da campanha do MDB est� sendo montada para mostrar o ex-comandante da economia como um candidato que enfrenta crises e apresenta resultados em qualquer governo, em mais uma tentativa de evitar que a impopularidade de Temer grude no ex-ministro. "A minha imagem � associada � minha hist�ria. N�s tiramos o Brasil da maior recess�o ", diz Meirelles, que atribui as dificuldades enfrentadas pela economia, hoje, � instabilidade eleitoral.
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