O candidato � Presid�ncia da Rep�blica Henrique Meirelles (MDB) afirmou neste domingo que a decis�o de ter Germano Rigotto (MDB) na chapa como vice nas elei��es 2018 foi uma "escolha pessoal". Os dois estiveram na conven��o estadual do MDB ga�cho, em Porto Alegre. Foi a primeira agenda conjunta dos candidatos. No evento, Rigotto tamb�m foi oficializado como postulante a vice-presidente.
Meirelles afirmou que o ex-governador ga�cho foi a primeira pessoa que ele convidou para a vaga de vice-presidente. "N�s contemplamos algumas possibilidades e conclu� que o melhor seria o Rigotto. Foi uma escolha pessoal", disse. Na conven��o, que confirmou a chapa com o ga�cho, Meirelles foi bastante aplaudido pelos militantes e at� arriscou dan�ar ao som do jingle "Chama o Meirelles". O teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa, estava lotado.
Em seu discurso, Meirelles disse que quer "resgatar a confian�a do brasileiro" e que, para isso, tem ao seu lado "um brasileiro que far� grande diferen�a nessa caminhada". "� uma honra ter Rigotto ao meu lado, um homem que se pauta pela experi�ncia e compet�ncia", disse o candidato. "Eu e Rigotto vamos rodar o Brasil inteiro, modernizar o Pa�s, fazer muita coisa nova e melhorar o que j� est� funcionando bem", discursou Meirelles.
Germano Rigotto destacou em sua fala seu desejo de que o MDB tivesse candidatura pr�pria � Presid�ncia da Rep�blica e criticou a decis�o que ele chamou de "equivocada" do partido n�o lan�ar candidato em 2006. "Prejudiquei uma reelei��o (em 2006) a governador atendendo ao pedido de alguns diret�rios para que meu nome fosse colocado numa pr�via. Foi uma semente. Agora, o MDB ter� o seu projeto nacional, sua cara pr�pria", disse. Segundo ele, as escolhas do partido em apoiar outros candidatos ao longo dos anos criou "r�tulos nada bons" � sigla.
O ex-governador afirmou que considera Meirelles como o candidato a presidente "com mais bagagem nessas elei��es" e disse estar "honrado" com a escolha. Sobre o desempenho do ex-ministro nas pesquisas, Rigotto colocou que o MDB � "capaz de ganhar uma elei��o saindo de 2% ou 3%". "Aqui no Rio Grande do Sul, em 2002, eu comecei com 2% nas pesquisas e ganhamos a elei��o. O governador (Ivo) Sartori (MDB) tamb�m come�ou com 2% ou 3% e ganhou a elei��o, em 2014. N�s somos exemplos de candidatos que sa�ram atr�s e chegaram na frente", disse.
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