"Igualmente imperativo � promover a reforma tribut�ria, para criar um ambiente de neg�cios favor�vel no pa�s. Pretendemos implantar o IBS (Imposto sobre Bens e Servi�os), reunindo cinco tributos: PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS", defendeu. A defesa foi feita no evento da Coaliz�o pela Constru��o, grupo formado por 26 entidades da ind�stria da constru��o. O encontro denominado O Futuro do Brasil na Vis�o dos Presidenci�veis 2018 � organizado pela C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (CBIC) e tem objetivo de "conhecer as ideias e as propostas dos presidenci�veis para o Brasil e para a recupera��o do setor".
Marina disse que "neutralidade" na tributa��o � fundamental para acabar com a guerra fiscal no Pa�s. Segundo a candidata, esse problema afeta principalmente munic�pios e empreendedores. "(Precisamos dosar de forma adequada para eliminar privil�gios e atual regressividade que condena os mais pobres a pagarem mais impostos", complementou.
A candidata aproveitou o assunto para emendar que � "incontorn�vel" reformar a Previd�ncia. "O Brasil � ainda um pa�s demograficamente jovem, mas com gastos previdenci�rios de pa�ses demograficamente maduros. A efici�ncia na gest�o do or�amento, dirigindo os recursos para as reais prioridades da popula��o, nos possibilitar� fazer mais com menos. Esse � o caminho para, associado � queda dos juros b�sicos, promover um ajuste fiscal que permita que a trajet�ria d�vida/PIB se estabilize".
MCMV
Marina abordou em seu discurso a quest�o do Minha Casa Minha Vida. Segundo a candidata, um "setor de constru��o saud�vel, pr�spero e sustent�vel � condi��o necess�ria para um novo ciclo de prosperidade no Brasil". "Sanar o d�ficit de moradia digna, aperfei�oando o programa Minha Casa, Minha Vida, � uma d�vida que o pa�s tem a pagar com seus cidad�os", afirmou sem se debru�ar sobre medidas efetivas que podem ser utilizadas para voltar a alavancar o programa na faixa destinada aos mais pobres. "Urge combater os guetos de pobreza com moradias sustent�veis, em bairros com infraestrutura", disse.
A candidata da Rede Sustentabilidade falou ainda sobre o d�ficit prim�rio. Ela defendeu limitar o crescimento do gasto p�blico � metade do aumento do PIB. "N�o ser� poss�vel restaurar as fun��es do Estado sem reform�-la. Temos diante de n�s o desafio prim�rio de controlar o gasto p�blico, limitando seu crescimento � metade do aumento do PIB", afirmou.
Marina alertou que o setor de constru��o civil n�o pode cair no "conto do vig�rio" da "sa�da antidemocr�tica". "Discursos extremistas que prometem sa�das f�ceis para uma crise complexa crescem na sociedade brasileira, alimentando-se de nossa inseguran�a e de nossa revolta. J� vimos esse filme antes e sabemos como ele acaba", disse.
Ajuste fiscal
A candidata disse tamb�m que o ajuste fiscal necess�rio para a retomada dos investimentos ser� feito sem comprometer �reas fundamentais, como sa�de e educa��o. Mas, afirmou, o ajuste ser� necess�rio para que o Pa�s retome os investimentos e entre num ciclo sustent�vel de crescimento, saindo do chamado "voo de galinha".