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Estado de Minas

Adalclever pode assumir chapa de Lacerda, se ele ficar fora da disputa

Presidente da Assembleia ser� o candidato da alian�a MDB-PSB, se Marcio Lacerda ficar de fora da disputa pelo governo de Minas


postado em 07/08/2018 06:00 / atualizado em 07/08/2018 07:34

O MDB consultou especialistas para saber se Adalclever poderia se tornar candidato(foto: Guilherme Berganini)
O MDB consultou especialistas para saber se Adalclever poderia se tornar candidato (foto: Guilherme Berganini)

Em decorr�ncia da inseguran�a jur�dica provocada pela interven��o nacional do PSB na comiss�o estadual provis�ria de Minas, o MDB consultou especialistas antes de bater o martelo em apoio � candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) ao governo do estado. Na batalha jur�dica que se anuncia, na hip�tese de Lacerda n�o se viabilizar, a cabe�a da chapa majorit�ria – que tem o apoio de PSB, MDB, PDT, PV, PRB e Podemos -, poder� ser substitu�da.

N�o apenas o candidato a vice, Adalclever Lopes (MDB), poder� assumir a cabe�a, como tamb�m outro nome escolhido em nova conven��o at� 20 dias antes da elei��o.

“Se a Justi�a entender, como alega a dire��o nacional do partido, que ela tem poder de veto sobre as candidaturas e chapas estaduais, o PSB de Minas poder� sair da coliga��o majorit�ria e da proporcional sem prejudicar a alian�a com as demais legendas”, afirma um deputado federal do MDB. Embora nos bastidores minuciosamente estudada, a hip�tese, contudo, n�o � abordada publicamente. Ontem, o presidente da comiss�o provis�ria do MDB, Saraiva Felipe, desqualificou-a: “S� vamos tratar disso quando e se ocorrer”, afirmou.

Al�m de Marcio Lacerda encabe�ando a coliga��o Minas Tem Jeito, com Adalclever Lopes de vice, o deputado federal Jaime Martins (PDT) ser� o �nico candidato ao Senado, tendo como primeiro suplente Daniel Nepomuceno e segundo suplente Sirlei Soares Soalheiro.

Na chapa proporcional para a bancada federal est�o coligados PSB, PDT, PV, PRB e MDB. Podemos e Pros n�o entraram na alian�a e concorrem separadamente. Na chapa proporcional para a Assembleia Legislativa, estar�o juntos PSB, PDT, PV, PRB, MDB e Podemos. Segundo Saraiva Felipe, os partidos aliados calculam que a linha de corte para federal deva ficar em torno de 70 mil votos e para estadual cerca de 45 mil votos.

“A chapa ficou muito boa. Dilma Rousseff resolveu um dilema nosso”, disse ontem um emedebista, em refer�ncia ao fato de a ex-presidente e candidato a Senado, ter pressionado para que n�o fosse fechada a coliga��o, exigindo, inclusive que o MDB – um dos articuladores do seu impeachment- n�o subisse no mesmo palanque que o candidato � reelei��o, governador Fernando Pimentel (PT) e ela, durante a campanha ao Senado.

JUDICIALIZA��O

J� preparado para a judicializa��o, Marcio Lacerda n�o abre m�o de concorrer, apesar de a dire��o nacional ter fechado acordo com o PT, para a retirada das candidaturas aos governos de Minas e de Pernambuco, respectivamente de Lacerda e da vereadora Mar�lia Arraes (PT). No primeiro caso havia expectativa de favorecer a reelei��o de Fernando Pimentel (PT) e, no segundo, a reelei��o do governador Paulo C�mara (PSB).

O acordo tamb�m manteve o PSB sem coliga��o formal na disputa presidencial, evitando que a legenda migrasse para o candidato do PDT, Ciro Gomes, o que enfraqueceria a candidatura de Lula e de seu vice, Fernando Haddad que trabalham para manter a hegemonia no campo da esquerda.

A conven��o nacional destituiu a comiss�o estadual provis�ria, contr�ria � decis�o nacional, substituindo-a por outro grupo, comandado por Ren� Vilela. Apesar disso, o grupo ligado a Lacerda, em conven��o realizada no s�bado sob liminar, aprovou a sua indica��o ao governo de Minas, assim como as chapas proporcionais da legenda.

A conven��o nacional, no dia seguinte, contudo, anulou a delibera��o da conven��o do partido em Minas em rela��o � chapa majorit�ria, mantendo as lista de candidatos � C�mara dos Deputados e Assembleia Legislativa. Apoiadores de Lacerda defendem a tese de que a decis�o da conven��o estadual foi soberana e n�o poderia ser anulada pela nacional. J� o PSB nacional divulgou ontem nota, assinalando que no Congresso Nacional foi un�nime em deliberar pela nulidade da candidatura de Marcio Lacerda.

 


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