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Estado de Minas POL�TICA

Delator relata R$1,2 mi em propina ao ministro Augusto Nardes que condenou Dilma por pedaladas

Ex-subsecret�rio de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso afirmou que eram pagos R$ 100 mil mensais


postado em 10/08/2018 14:12 / atualizado em 10/08/2018 15:37

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil)
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil)

Em dela��o premiada, o ex-subsecret�rio de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso afirmou que o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) girou R$ 1,2 milh�o na corretora Advalor, alvo da Opera��o Lava-Jato nesta sexta-feira.

O delator relatou que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco lhe apresentou a Advalor "em raz�o do pagamento mensal de R$ 100 mil mensais ao ministro Nardes".

Augusto Nardes foi o ministro do TCU respons�vel pela an�lise das contas da ex-presidente Dilma (PT). Em 2015, Nardes atribuiu a ent�o presidente "responsabilidade direta sobre as pedaladas fiscais".

O depoimento de Luiz Carlos Velloso foi prestado em 30 de maio de 2017 e subsidiaram a investiga��o da Lava-Jato sobre a Advalor.

A Pol�cia Federal prendeu pela manh� o empres�rio Jo�o Paulo Julio Pinho Lopes, filho de Miguel Julio Lopes, ambos ligados � corretora.

A dela��o de Luiz Carlos Velloso foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli. O ex-subsecret�rio tamb�m cita em sua declara��es o deputado federal Julio Lopes (PP-RJ).

"Barusco apresentou a corretora em raz�o do pagamento mensal de 100 mil reais ao ministro Nardes; que o dinheiro j� estava l� porque Barusco tinha conta l�; que tratou sempre com Miguel Julio Lopes", relatou. "Depois da investiga��o da Lava-Jato acredita que Miguel que foi morar definitivamente em Portugal, quando passou a tratar com seu filho Jo�o."

Luiz Carlos Velloso narrou que "pegava a c�pia dos extratos da conta da Advalor e guardava no cofre para fins de controle". O delator contou que "acumulava muita coisa jogava fora os extratos antigos".

"Usou tamb�m a Advalor para receber o dinheiro de caixa 2 destinado a campanha de Julio Lopes pagos por Marcos Vidigal; que o dinheiro do colaborador nessa conta se restringia � remunera��o paga por Nardes ou Julio Lopes ao colaborador", declarou.

No depoimento, o ex-subsecret�rio afirmou que "para operacionalizar a conta, tinha que comparecer na Advalor antes para avisar que seriam feitos dep�sitos". Velloso disse que "avisava com uma semana de anteced�ncia para realizar saques na conta da Advalor ou ainda solicitar que recursos fossem entregues no escrit�rio pol�tico".

"A Advalor tamb�m fazia transfer�ncias para terceiros em conta de pessoas indicadas pelo colaborador, conforme comprovantes; Que as transfer�ncias feitas em benef�cio de Flavio Camilotti foram feitos pela Advalor a mando do colaborador a pedido de Nardes; Que quando queria o dinheiro, comparecia diretamente na Advalor para sacar o dinheiro", afirmou.

De acordo com o delator, para Julio Lopes "os saques eram feitos de acordo com as necessidades da campanha".

Velloso declarou que a corretora "sempre levou o dinheiro para o escrit�rio pol�tico". "Nunca redirecionou dinheiro inicialmente destinado a Julio Lopes para Nardes; que, eventualmente, numa necessidade de Nardes pode ter feito isso, mas nunca houve conex�o entre eles", contou.

"A conta era �nica e tinha dinheiro dos tr�s, do pr�prio colaborador, Nardes e Julio Lopes; que, atualmente, a conta deve ter aproximadamente 700 mil; Que acredita que 350 mil pertencem ao colaborador, sendo os outros 350 mil pertencentes a Julio Lopes."

O delator afirmou que estava "desatualizado" dos valores porque n�o lidava com a Advalor havia 2 anos. Velloso disse que "come�ou o relacionamento" na corretora em 2012.

"A conta do escrit�rio pol�tico movimentou R$ 3,5 milh�es para Julio Lopes; que para o ministro Nardes movimentou na Advalor aproximadamente 1,2 milh�o; que movimentou na Advalor uns R$ 600 mil referentes a gastos pessoais", relatou.

A reportagem est� tentando contato com o ministro Augusto Nardes e com o deputado Julio Lopes, deixando espa�o aberto para manifesta��o para os envolvidos.


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